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Agronegócio

C.Vale investe R$ 1 bilhão em nova esmagadora de soja

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A cooperativa paranaense C Vale inaugurou uma nova indústria de esmagamento de soja no complexo agroindustrial de Palotina (600 km da capital, Curitiba).

De acordo com a cooperativa, a construção da esmagadora foi concluída em dois anos, tendo iniciado em novembro de 2021. Durante o pico da construção, cerca de 1.100 operários de 35 empresas estiveram envolvidos no projeto. A estrutura recebeu investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão e ocupa uma área de 12 hectares no parque industrial da cooperativa.

Segundo o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, a ideia de uma esmagadora de soja foi o sonho inicial dos primeiros associados da cooperativa. “Eles desejavam uma pequena esmagadora naquela época. A indústria que estamos inaugurando agora é grande, com capacidade para processar 60 mil sacas por dia, sendo a terceira maior do Brasil e líder em termos de tecnologia”, afirmou.

Lang também compartilhou alguns números da cooperativa, destacando o significativo crescimento no número de associados, colaboradores e faturamento.

“Somos mais de 27 mil associados, contamos com uma equipe de mais de 13 mil colaboradores e faturamos mais de 22 bilhões de reais no ano passado. A eficiência de nossa gestão é o que nos permite realizar empreendimentos como esta esmagadora, que segue padrões elevados de qualidade e sustentabilidade”, enfatizou.

A inauguração da esmagadora de soja também marcou os 60 anos da C.Vale, comemorados em 7 de novembro.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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