O descongelamento inesperado de determinados tipos de alimentos podem estragar ou até mesmo causar riscos à saúde, devido à contaminação pela proliferação de microrganismos em temperatura ambiente.
De acordo com o Ministério da Saúde, os produtos que precisam de refrigeração são os que estragam mais facilmente, como ovos, leite, queijo, manteiga, margarina, alguns vegetais e frutas, além de embutidos (presunto, salsicha, linguiça).
A pasta alerta, no entanto, que, mesmo na refrigeração, microrganismos também podem crescer, por isso a geladeira não pode ter excesso de produtos, para não prejudicar a conservação dos alimentos.
No caso de carnes, elas só devem ser conservadas na geladeira se forem usadas no mesmo dia, caso contrário, precisam ser congeladas em temperatura de -18ºC para evitar o processo de deterioração.
Depois de descongelado, pode congelar novamente?
Segundo o Ministério da Saúde, carnes, aves, pescados e hortaliças não devem ser congelados novamente se já tiverem sido descongelados.
A pasta destaca que as bactérias se reproduzem com maior facilidade em temperaturas entre 15ºC e 70ºC. Em temperaturas maiores, os microrganismos são eliminadas com o calor.
Como tentar manter a temperatura da geladeira sem energia?
❄️ Evite abrir a geladeira: a ação faz com que o equipamento perca a temperatura interna mais rápido. De acordo com o ministério, a temperatura da geladeira pode ser conservada por até 4 horas com as portas fechadas e até 24 horas no congelador;
🧊 Blocos de gelo: a pasta recomenda a compra de blocos de gelo para ajudar a conservar a temperatura;
⬜️ Cooler: caso a geladeira já não seja mais uma opção, caixas de isopor ou coolers com gelo dentro também podem ajudar no armazenamento dos alimentos. A pasta alerta, no entanto, que é necessário ficar atento ao derretimento do gelo, que deve ser reposto recorrentemente;
🗑 Jogue alimentos estragados fora: de acordo com o Ministério da Saúde, caso algum alimento perecível (carne, frango, peixe, ovo etc) tenha ficado mais de duas horas exposto a temperaturas acima de 5ºC, ele deve ser descartado. Nesse caso, os alimentos contaminados são muito mais perigosos que os estragados, já que não é possível, muitas vezes, perceber que não estão aptos ao consumo pela aparência;
🥘 Atente-se ao cozimento: no momento de esquentar algum alimento que não tenha ficado mais de duas horas exposto à temperatura ambiente, o ideal é aquecê-lo no fogão, caprichando no cozimento para ajudar a matar os microrganismos. Nesse caso, o micro-ondas não é o meio de aquecimento mais adequado.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.