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MATO GROSSO

Operação da PM intensificará policiamento em locais com mais registros de crimes

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A Polícia Militar de Mato Grosso lançou esta terça-feira (07.11) a Operação Força Total, em todo o Estado, com atuação integrada e intensificação do policiamento para coibir a prática de delitos criminais, com foco em locais com maiores registros de crimes e grande circulação de pessoas. Na região metropolitana, a operação teve início em solenidade realizada na Nova Orla do Porto.

A operação está sendo realizada em todo o território nacional em comemoração aos 30 anos de criação do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG-PM), com foco na detenção de suspeitos em flagrante delito, apreensões de armas e drogas e demais ações de garantia da segurança da população e ordem pública.

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, ressaltou que a operação visa ampliar as ações da PMMT, dando respostas rápidas e coibindo práticas criminosas, com reforço de efetivo em todos os 142 municípios do Estado, com disponibilização de viaturas, tanto automôveis e motocicletas, para maior agilidade nos chamados de ocorrências.

“Essa operação está ocorrendo em nível nacional e aqui em Mato Grosso estamos reforçando nosso efetivo, também a tropa administrativa e dando emprego total de policiamento para mostrar a sociedade mato-grossense o trabalho que a instituição está realizando para protegê-los. Queremos reforçar o lema do nosso governador Mauro Mendes e dar tolerância zero ao crime”, destacou o coronel Mendes.

O comandante do 1º Comando Regional, coronel Wankley Corrêa Rodrigues, responsável pelo policiamento da Capital e de municípios do interior, reforçou que o policiamento definido para a operação será otimizado em áreas destacadas com maiores índices criminais e também em regiões de maiores movimentações de pessoas.

“Dar segurança para essas comunidades com maiores números de ocorrências e colocar um policiamento reforçado também na área comercial e com grandes movimentações. Estaremos presentes em blitz e barreiras e queremos chamar a população para fazer denúncias no nosso 190 para que possamos estar verificando e aplicando o nosso trabalho”, pontuou o comandante do 1º CR.

A operação Força Total está sendo realizada em conjunto com todas as Companhias de Força Tática dos 15 Comandos Regionais, Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e também com as unidades especializadas do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Regimento de Policiamento Montado (Cavalaria) e Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran).

“Estamos reunidos neste momento, mostrando nossa força e capacidade operacional para a defesa dos cidadãos de todo o nosso Estado. Vamos utilizar nossos meios mais modernos para podermos dar uma pronta resposta à sociedade, com todo nosso efetivo disponível”, afirmou o comandante do 2º Comando Regional, coronel José Nildo de Oliveira, responsável pelo município de Várzea Grande e municípios vizinhos.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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