O assassino em série, de 68 anos, que havia se convertido ao cristianismo nos últimos anos foi morto com tiros e um corte no pescoço em frente à casa de familiares, segundo a polícia. O caso foi registrado como homicídio qualificado e ninguém foi preso.
O que dizem as testemunhas?
De acordo com testemunhas, Pedrinho Matador estava sentado em uma cadeira em frente à casa de um familiar antes de ser morto. Segundo José Roberto de Andrade, tio de Rodrigues Filho, ele estava dentro da casa quando ouviu os disparos que atingiram o sobrinho.
“Eu tava tomando café, só escutamos tiro. Saí no portão e vi o povo correndo pra cá. Aí falaram que era ele.”
“Ele veio aí com a sobrinhada aí, fica aí o dia inteiro, almoça aí, depois vai embora. [Morava] na praia, vinha pra cá. Ele tava na casa da irmã dele, minha sobrinha. Ela ficou de fazer um almoço pra ele hoje, porque vinha pra cá. Veio pra cá pra acontecer isso”.
Quem foi Pedrinho Matador
Considerado um dos mais frios assassinos da história do país, Pedrinho Matador ganhou notoriedade na década de 80 quando foi condenado a quase 300 anos de prisão por dezenas de assassinatos.
Em 1996, em entrevista ao programa “Fantástico”, da rede Globo, o serial killer afirmou que matava por ‘prazer e vingança’. Já em 2003, em entrevista a revista “Época”, Pedrinho matador revelou ter matado mais de cem pessoas, incluindo assassinatos cometidos dentro do sistema prisional.
“(…) Não mexo com ninguém, levo minha vida. Mas se atravessarem meu caminho, mato mesmo. Todos que matei quiseram me desafiar, me enfrentar. Quando dou meu primeiro golpe, não me controlo mais. Sou assim mesmo. Mato, mato e mato”, disse à reportagem à época.
“Não tenho nenhum arrependimento. Mato e é tudo natural”, afirmou. “Não temo nada. Nunca temi. Desde que fugi de casa e cai no mundo. O importante é estar preparado. Tenho uma força que me ajuda a matar. Mas esse assunto é segredo”.
Pedro Rodrigues Filho foi preso pela primeira vez em 1973, depois de completar 18 anos. No entanto, segundo o assassino, as primeiras mortes teriam sido orquestradas por ele com apenas 11 anos. Ele executou o traficante Jorge Galvão, seu irmão e cunhado, com uma arma de fogo.
“Não acreditaram em mim, um menino magro, que mal conseguia segurar a automática”, disse em entrevista ao Estadão.
Já em 2004, com pouco mais de 31 anos na cadeia durante uma nova entrevista ao jornal Estadão, o assassino foi questionado se teria medo do que encontraria fora cadeia, ele afirmava que não.
“Eu procuro saber de tudo lá fora. E tenho família, tenho os amigos, muitos, muitos, é tudo crente, eles vão me ensinar tudo de novo”.
Fora da cadeia: a conversão
Libertado em 2007, o Matador retornou a prisão em 2011 e cumpriu pena até 2018, quando foi solto. Após a saída, já com 63 anos, Pedro se converteu ao cristianismo. Veja o batismo do ex-detento:
Apesar de não saber a localização exata de onde Pedro estava, a família afirma que ele morava na praia e vivia de forma pacata. Às vezes, ia para São Paulo visitar a irmã e alguns tios, que moram onde ele foi morto.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.