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MATO GROSSO

Juizado Unificado de Cuiabá suspende atendimento presencial nesta segunda por falta de água

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O atendimento ao público externo no Juizado Unificado de Cuiabá está suspenso nesta segunda-feira (6 de novembro). A decisão da juíza Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, titular da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais e dirigente administrativa do Juizado, foi publicada na Portaria JUCBA nº 002/2023.
 
Todos os atos processuais presenciais (audiências preliminares, instrução e julgamento e sessões de mediação/conciliação), mantendo-se, contudo, inalterada a contagem dos prazos processuais estão suspensos. O atendimento está sendo realizado unicamente pelo ambiente virtual (e-mail, balcão virtual ou outro meio de comunicação disponibilizado pelo Poder Judiciário).
 
De acordo com a Portaria, a falta de fornecimento de água pela concessionária prestadora do serviço, inviabiliza o desenvolvimento das atividades administrativas e judiciárias do Complexo que abriga o Juizado Especial Volante Ambiental (Juvam) de Cuiabá, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) dos Juizados Especiais de Cuiabá, o Primeiro, Segundo, Terceiro, Quarto, Quinto, Sexto e Oitavo Juizados Especiais Cíveis de Cuiabá, além do Juizado Especial da Fazenda Pública de Cuiabá, do Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá (Jecrim), Turmas Recursais, Centro de Conciliação e Mediação, Serviço de Atendimento Imediato (SAI) e o Juizado Especial Itinerente (JEI).
 
A administração do prédio informa que a concessionária já está ciente do problema e os reparos devem ser realizados ainda nesta segunda-feira.
 
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

TJMT mantém pena de homem condenado por homofobia em Guarantã do Norte

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O TJMT manteve a condenação de um homem que discriminou uma jovem por sua orientação sexual. Os episódios de homofobia aconteceram enquanto a vítima trabalhava como frentista em um posto de combustível em Guarantã do Norte. A decisão, unânime, em manter a sentença ocorreu a partir da análise do Recurso de Apelação Criminal, julgado pela Segunda Câmara Criminal, no dia 11 de novembro. 
 
Os fatos ocorreram entre abril e junho de 2022, em um posto de combustível em Guarantã do Norte, onde a vítima atuava como frentista do estabelecimento. Consta da queixa que o acusado proferia falas preconceituosas contra uma jovem, por sua orientação sexual, situações em que o homem exigia que outros funcionários o atendesse e alegava que “não aceitava ser atendido por pessoas homossexuais e que tinham tatuagem”. 
 
A prática discriminatória ficou comprovada a partir dos relatos da vítima e testemunhas ouvidas durante o processo. Com isso, o homem foi condenado a um ano de reclusão, em regime inicial aberto, e ao pagamento da pena de dez dias-multa. A alternativa para substituição da prisão consistia na prestação pecuniária de cinco salários mínimos em favor da vítima.
 
Insatisfeito com a decisão, a defesa do acusado ingressou com recurso de apelação criminal com a solicitação de nulidade da sentença, sob o argumento de que o magistrado de 1º grau teria alterado os fatos da denúncia. 
 
Ao analisar o recurso, o relator do recurso, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou que não houve alteração, mas sim a definição correta da conduta praticada pelo réu, que se enquadra no art. 20, caput da Lei do Racismo. 
 
“Diante do entendimento firmado pelo Colendo Supremo Tribunal Federal, eventuais atos de cunho homofóbico e transfóbico, motivados pela orientação sexual específica, passaram a ser enquadrados nos crimes de racismo, previstos na lei nº 7.716/1989”.
 
O relator ressaltou que, ao longo do processo, houve comprovação de que o réu praticou, de forma livre e consciente, atos de discriminação e preconceituosos.
 
“Inviável o pleito de absolvição, se foram devidamente comprovadas a autoria e a materialidade do crime imputado ao acusado, dadas as provas produzidas no curso da instrução, somada à declaração firme e uníssona da vítima nas duas fases da persecução penal. O crime previsto no artigo 20 da Lei 7.716/89, que dispõe: ‘Praticar, induzir ou incitar a discriminação, ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional’. De consequência, não há que se falar em absolvição por falta de provas ou atipicidade da conduta”, escreveu o relator do recurso.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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