A ativista palestina Ahed Tamimi, de 22 anos, foi detida em Nabi Saleh por “incitação ao terrorismo”, de acordo com as forças israelenses. “Ahed Tamimi, suspeita de incitar a violência e atividades terroristas, foi detida na cidade de Nabi Saleh”, disse um porta-voz do Exército de Israel.
Tamimi foi detida durante uma operação militar israelense no norte da Cisjordânia que buscava prender suspeitos de terrorismo e incitação de ódio. As informações são da AFP.
A detenção da ativista se deve por uma suposta publicação no Instagram que pede o massacre de israelenses em todas as cidades da Cisjordânia, Hebron e Jenin. A mãe de Tamimi nega o envolvimento da filha na publicação: “Eles a acusam de ter publicado uma mensagem que incita a violência, mas Ahed não a escreveu”.
“Há dezenas de contas com a foto de Ahed, mas com as quais ela não tem qualquer vínculo. Quando Ahed tenta criar uma conta nas redes sociais, ela é bloqueada instantaneamente”, relatou.
Aos 14 anos, Tamimi foi filmada ao morder um soldado israelense para impedir a detenção de seu irmão mais novo, episódio que acabou tornando-a conhecida. Aos 16, foi detida por 8 meses após agredir soldados israelenses em sua casa. Atualmente, Tamimi é considerada um ícone de resistência para a população palestina por lutar contra a ocupação israelense na Cisjordânia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.