Neste domingo (5), ocorrerá o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) neste ano de 2023. Com grande expectativa, a prova receberá um impressionante número de aproximadamente 3,9 milhões de estudantes em todo o Brasil.
O ENEM, ao longo de suas duas décadas de existência, tem se consolidado como uma importante ferramenta de avaliação e oportunidade para milhares de jovens que buscam ingressar no ensino superior.
Desde sua criação em 1998, o ENEM passou por diversas transformações e polêmicas, mas seu propósito central de avaliar o desempenho dos estudantes e facilitar o acesso à educação superior permanece inalterado.
O exame é uma iniciativa do Ministério da Educação que visa aferir o conhecimento dos alunos que concluíram o ensino médio e, ao mesmo tempo, promover a democratização do acesso ao ensino superior no Brasil.
Em 2009, o ENEM se transformou na principal forma de ingresso em universidades federais e instituições públicas de ensino superior, através do Sistema de Seleção Unificada (SISU).
Além disso, ele também passou a ser utilizado como critério para programas de bolsas de estudo, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).
Desafios e polêmicas
A trajetória do ENEM não foi isenta de desafios e polêmicas. Vazamento de questões, problemas na correção das provas, questões controversas e a acessibilidade de pessoas com deficiência foram alguns dos pontos que geraram debates e aprimoramentos ao longo dos anos.
Em algumas edições, houve vazamentos de questões antes da realização das provas. Isso gerou preocupações quanto à segurança e à integridade do exame. Para evitar tais problemas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) tem adotado medidas para garantir a confidencialidade das questões.
Em 2019, houve problemas na correção das provas de redação, resultando em notas inconsistentes para muitos participantes. Além disso, em algumas edições, a divulgação das notas foi atrasada, causando ansiedade e incerteza entre os candidatos.
Ainda assim, o exame continua desempenhando um papel fundamental na seleção de estudantes e na avaliação da qualidade do ensino no país.
Expectativas para o ENEM 2023
O ENEM 2023 chega com a responsabilidade de avaliar e oportunizar milhões de jovens brasileiros. Com a pandemia da COVID-19 afetando o ensino e a preparação de muitos estudantes, a expectativa é que a edição deste ano traga desafios.
Para os participantes, o ENEM representa a oportunidade de concretizar seus sonhos acadêmicos e profissionais, enquanto para o país, é uma ferramenta importante para medir a qualidade da educação e promover a inclusão no ensino superior.
Neste domingo, a história do ENEM continuará, e milhões de estudantes demonstrarão seu conhecimento e capacidade em busca de um futuro promissor.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.