O governo federal resgatou nesta quarta-feira (1º) 33 pessoas que estavam na Cisjordânia, território palestino ocupado por israelenses que também vêm sofrendo com a guerra no Oriente Médio . Os brasileiros são membros de 12 famílias, e o grupo conta com 11 crianças e seis idosos.
Três ônibus e vans alugados pela representação do Brasil conduziram os brasileiros de 11 cidades da Cisjordânia até a cidade de Jericó. De lá, o grupo realizou os trâmites migratórios e cruzou a fronteira com a Jordânia.
Depois, um ônibus fretado pelo governo brasileiro levou o grupo até a capital Amã, em um trajeto de pouco mais de uma hora. O próximo passo é embarcar os brasileiros em uma aeronave da Presidência da República, que já está posicionada.
O voo terá como destino a Base Aérea de Brasília, mas os destinos finais dos repatriados são Foz do Iguaçu (oito), São Paulo (cinco), Florianópolis (quatro), Recife (três), Rio de Janeiro (três), Fortaleza (três), Curitiba (dois), Goiânia (dois), Brasília (dois) e Porto Alegre (um).
O grupo aguarda nas cidades de Khan Yunis e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. À medida que a guerra avança, mesmo essas cidades, no sul da Faixa de Gaza, enfrentam falta de água, alimentos e itens básicos, além de serem bombardeadas por Israel.
“Estamos lutando para que os brasileiros não sejam afetados pela catástrofe humanitária que assola Gaza. Alugamos casas e conseguimos enviar recursos para que comprem alimentos, água, gás e remédios no precário mercado local. Estamos oferecendo apoio de psicóloga e médico a distância. Infelizmente, as perspectivas são de rápida degradação das condições de vida e segurança. Os brasileiros têm que ser autorizados a sair o mais rápido possível pelas partes envolvidas, para retornarem a salvo ao Brasil”, disse, na segunda-feira (30), o embaixador Alessandro Candeas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.