No dia 8 de março, é celebrado o “Dia Internacional da Mulher”. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, a data é um símbolo das conquistas e lutas de milhares de mulheres pela efetiva ação de seus direitos, além da repressão do machismo e da desigualdade salarial.
No entanto, apesar do significado e da simbologia dessa data, as inúmeras situações sociais noticiadas todos os dias com relação às mulheres denotam o longo caminho que ainda deve ser percorrido para que o o machismo enraizado na sociedade seja combatido.
O que significa misoginia?
Nessa luta por equidade, um termo em especial tem sido bastante falado na mídia: misoginia. De origem grega, significa, basicamente, o ódio às mulheres, a agressão, a violência sexual, a objetificação de corpos femininos, a depreciação e o feminicídio.
Segundo a advogada Andrea Peres, especialista em Direitos das Mulheres, Violência Doméstica e Crimes contra a Mulher, estudos mostram que a misoginia atrapalha o desenvolvimento da mulher como ser individual.
“A prática é mais comum do que você imagina e é reproduzida por todos os tipos de pessoas, até as que possuem grande influência na sociedade ou na vida das mulheres, como esposo, irmão, tio e pai; infelizmente, as mulheres não estão isentas de reproduzirem falas misóginas. Se você se sentir humilhada ou desvalorizada apenas por ser mulher, atente-se e não permita”, alerta a profissional.
A seguir, Andrea Peres lista 5 exemplos de situações misóginas pelas quais as mulheres passam no dia a dia e não percebem. Veja!
1. Culpar a mulher por um erro do homem
Este comportamento é muito comum, principalmente, dentro de relacionamentos heteroafetivos. É um caso claro de misoginia culpar a mulher por um erro ou comportamento produzido pelo indivíduo masculino. As frases “você está louca”, “eu fiz por sua culpa” ou “isso é coisa da sua cabeça” são alguns exemplos de falas misóginas.
“Somos seres humanos com vivências individuais, ou seja, somos responsáveis por tudo que falamos ou fazemos. É inaceitável que as mulheres carreguem a culpa de comportamentos executados por outras pessoas”, cita Andrea Peres.
2. Acreditar que as mulheres foram feitas para servir aos homens
Geralmente, comentários desse tipo são reproduzidos por religiosos, pois, por vezes, os livros religiosos são interpretados de forma machista, sexista e misógina. As mulheres são pessoas livres e com vontades próprias; não nasceram para satisfazer as vontades de outros indivíduos.
3. Definir como arrogância quando elas expressam suas opiniões
Você já foi interpretada de forma equivocada e rotulada de “mandona” ou “arrogante” por apenas dizer o que pensa? Andrea Peres lembra que certas frases ditas pelas mulheres são julgadas como “falta de educação”, mas, quando saem da boca de um homem, ecoam como uma linda frase suave. Isso também é considerando um ato de misoginia.
4. Incriminar o ato de amamentar em público
Os corpos femininos são vistos por pessoas com comportamento misógino apenas como objetos de prazer e, em algumas vezes, descartáveis. Para um misógino, amamentar em público é algo depravador, e a menstruação , que deveria ser vista como algo natural, torna-se “nojento”. Isso porque, por muitos anos, a naturalidade da mulher foi julgada e condenada pela sociedade.
5. Rotular as mulheres como incapazes
Esse é, certamente, um comportamento misógino. Dois indivíduos têm as mesmas experiências e conhecimentos, porém o indivíduo do gênero masculino acaba levando vantagem apenas pelo fato de ser homem. Infelizmente, muitas mulheres ainda enfrentam esse comportamento diariamente. Um claro exemplo disso é a diferença salarial entre homem e mulher.
Conforme um levantamento da consultoria IDados, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres ganham em média 20% menos que os homens. Isso mesmo em situações de nível escolar, idade e setor de atividade semelhantes, o que denota os problemas estruturais da sociedade.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br