A Força Aérea Brasileira (FAB) decolou um avião com o destino ao Cairo, no Egito, com doações para a Faixa de Gaza. Os produtos doados são advindos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e chegou às 11h30 (horário de Brasília) desta terça-feira a capital egípcia.
Ao todo, foram enviados duas toneladas de alimentos aos palestinos da Faixa de Gaza. Além dos produtos alimentícios, a aeronave continha mantimentos para assistência humanitária.
Com o descarregamento das doações na cidade egípcia, a aeronave aguarda para a liberação do corredor humanitário para que os brasileiros em Gaza sejam libertos, e possam retornar ao Brasil.
O ex-chanceler e assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, afirmou durante a participação no Fórum Brasil-África, em São Paulo, que a situação é mais grave que a época da crise dos mísseis, em 1960. Amorim ainda criticou a ação institucional da ONU perante a guerra, dizendo que a instituição está “enfraquecida” e que isso é “preocupante”.
“Como podem as Nações Unidas estarem inertes em uma situação tão grave como a que nós estamos vivendo hoje? Eu posso falar um pouco pela minha idade, eu tenho praticamente 60 anos ligados à diplomacia, 82 quase de idade, eu raramente vi uma situação tão grave quanto essa no mundo”, afirmou Amorim.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.