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Agronegócio

Chuvas já causaram prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao agronegócio catarinense

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Um levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) concluiu que as chuvas ocorridas em outubro causaram perdas de  R$ 1,6 bilhão ao setor agropecuário do estado. Aproximadamente 55 mil propriedades rurais, equivalentes a 15% das propriedades em Santa Catarina, foram afetadas em 162 municípios.

As maiores perdas ocorreram nas lavouras temporárias, com ênfase nas culturas do fumo, que estimam uma perda de R$ 429 milhões, e da cebola, com impacto de R$ 286,4 milhões, de acordo com a Epagri. Além disso, o levantamento identificou perdas relacionadas a animais, máquinas e equipamentos, horticultura, estoque, leite, pastagem e pomares.

É importante ressaltar que os números representam estimativas e podem aumentar à medida que mais informações estejam disponíveis. Esses dados servirão de base para o governo estadual desenvolver propostas de políticas públicas com o objetivo de auxiliar na recuperação ou mitigação das perdas dos produtores rurais.

As chuvas continuam a ocorrer, o que significa que os prejuízos podem aumentar ainda mais. Os impactos se manifestam de diversas maneiras, como atrasos no plantio das culturas de verão, bem como lavouras em pleno desenvolvimento que ficaram completamente inundadas. Além disso, a colheita de culturas de inverno também está atrasada, o que pode resultar em perdas na quantidade e qualidade dos grãos colhidos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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