O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou recentemente um projeto de grande magnitude no campo das armas nucleares, revelando planos para o desenvolvimento de uma nova bomba atômica designada B61-13.
Esta nova arma está destinada a enriquecer o arsenal nuclear norte-americano, oferecendo opções adicionais para o enfrentamento de alvos militares de maior escala e complexidade.
A B61-13 tem a finalidade de substituir parte das bombas B61-7, armamentos de características mais antigas, mas de capacidade destrutiva semelhante. O que diferencia a B61-13, no entanto, é sua potência, estando estimada em 24 vezes a capacidade destrutiva da bomba que atingiu Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial.
Este anúncio também se alinha com a redução da produção da B61-12, uma bomba de tecnologia mais avançada, porém menos potente. A nova B61-13 foi projetada como uma bomba de gravidade, destinada a ser lançada a partir de aeronaves sobre o alvo desejado.
“Esta iniciativa segue vários meses de revisão e reflexão. O desenvolvimento do B61-13 não é uma resposta a nenhum evento atual específico; reflete uma avaliação contínua de um ambiente de segurança em mudança”, explicou o Departamento de Defesa.
Um relatório do Congresso dos Estados Unidos recomendou a modernização do arsenal nuclear, argumentando que esta medida se faz necessária para a preparação do país diante de possíveis ataques simultâneos de adversários como Rússia e China.
O plano de modernização, que inclui o desenvolvimento da B61-13, estima um investimento na ordem de US$ 400 bilhões até o ano de 2046.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.