O governo de Israel anunciou que uma soldada israelense, que estava sendo mantida refém pelo grupo extremista Hamas desde o dia 7 de outubro, foi libertada nesta segunda-feira (30).
A militar já passou por exames médicos e foi entregue em segurança à sua família, segundo informou as Forças de Defesa de Israel. A militar é Ori Megidish. Sua foto foi publicada nas redes sociais ao lado dos familiares.
A libertação da soldada ocorreu durante uma investida terrestre de Israel na Faixa de Gaza. A entrada no território comandado pelo Hamas foi anunciado na última semana pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Os israelenses chamam as entradas de “incursão terrestre” e a operação foi ampliada no final de semana.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense reafirmou que não pretende entrar em um acordo de cessar-fogo com o Hamas neste momento. A fala foi dada à imprensa internacional.
” Assim como os EUA não concordariam com um cessar-fogo após o Pearl Harbor ou o 11 de setembro, Israel não vai concordar com cessar-fogo”, afirmou o premiê israelense.
Uma das reféns culpa Netanyahu pela prisão que estão sendo submetidas pelo grupo extremista . As três reféns foram identificadas como Yelena Trupannov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht. As senhoras foram sequestradas há 23 dias, e não se sabe se elas estão sendo forçadas a dizerem as falas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.