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MATO GROSSO

Evento celebra inclusão, integração e diversidade no serviço público

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Diagnóstico realizado pelo Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho – Vida Plena aponta a existência de 70 servidores e servidoras no Ministério Público do Estado de Mato Grosso com idade acima de 60 anos. Os idosos foram um dos alvos do 1º FestServ, que celebrou a inclusão, a integração e a diversidade no serviço público.

“As atividades desenvolvidas por cada um aqui, que são peças fundamentais para o funcionamento do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, são vitais. Todos estão interligados, como engrenagens sem as quais a grande máquina pública jamais funcionaria”, destacou o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior, na abertura do evento.

A coordenadora do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho – Vida Plena, promotora de Justiça Gileade Pereira Souza Maia, ressaltou a importância da temática do 1º FestServ. “O evento contemplou três frentes extremamente importantes. Além de promover a integração entre os servidores da capital e interior do estado, colocamos na pauta de discussão a inclusão e a diversidade. O lançamento da Política de Inclusão é resultado de um trabalho realizado a partir de estudos teóricos, realização de diagnóstico e rodas de conversa”.

A programação do 1º FestServ incluiu também palestra com o tema “Falando sobre inclusão de trabalhadores com deficiência, doença grave e idosos”, com Verônica Legentil. Pós-graduada em Neurociência e Desenvolvimento Humano e Pedagogia Empresarial, a palestrante possui mais de 15 anos de experiência em recursos humanos, tendo atuado como subsecretária de Cuidados Especiais da Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro.

O evento contemplou ainda apresentação da educadora física Fabiane, do projeto Ativamente, que é desenvolvido no MPMT, e um bate-papo com a Emi, mascote do Programa de Formação da Mentalidade Ambiental. A representante do Sindicato dos Servidores do MPMT, Helena Santana Ribeiro, participou da programação. “Temos que dar voz a quem não tem voz. O trabalho do servidor público vai muito além de aspectos burocráticos”, destacou a servidora.

No 1º FestServ também teve espaço para homenagens e sorteio de brindes. A servidora Francisca Maria Santana Malheiros, que se aposentou este ano, foi agraciada com uma placa em reconhecimento aos serviços prestados à instituição. Houve ainda homenagem póstuma ao servidor Luiz Mário Magalhães Souza, que faleceu este ano vítima de acidente automobilístico.

Sucesso – O público participante aprovou a comemoração. Ganhadora de um dos tablets no sorteio do evento comemorativo, a colaboradora terceirizada Camila Diana Dias Machado, prestadora de serviços da empresa Appa, ficou surpresa. “O evento estava lindo e amei ganhar um dos prêmios, não esperava. Só tenho a agradecer ao MPMT, aqui é um lugar muito acolhedor, as pessoas são receptivas e nos tratam muito bem. Além disso, é um local bastante disputado para se trabalhar”, opinou. 

Para o residente Luiz Alexandre Mattos, que atua na 12ª Promotoria de Justiça Cível – Patrimônio Público e Probidade, o evento foi excelente. Ele, que já foi estagiário no MPMT e voltou a integrar o quadro da instituição recentemente, destacou a escolha de uma pessoa com deficiência para ser palestrante. “Muitas vezes esses temas são tratados por diversos especialistas no assunto, mas poucas vezes pessoas com deficiência são trazidas para falar. Fiquei muito feliz com a maneira com que foi conduzido o evento”, assinalou. 

O oficial de gabinete da Promotoria de Justiça de Rondonópolis Frankisney Oliveira de Andrade, foi uma das estrelas da tarde, convidado a apresentar parte das atrações ao lado da promotora de Justiça Patrícia Eleutério Campos Dower. “O convite me pegou de surpresa e adorei. Apesar de ter ficado nervoso, topei de primeira. Estar aqui hoje foi maravilhoso, o evento foi bem organizado e fiquei muito feliz por representar os servidores públicos na condição de apresentador. Foi muito gratificante e espero que continue pelos próximos anos”, frisou. 

Apresentações – Com um formato leve e descontraído, o 1º FestServ revelou talentos. O evento foi apresentado por profissionais que não são da área de comunicação. A abertura ficou a cargo da dupla formada pelo procurador-geral de Justiça e a coordenadora do Vida Plena. Na sequência entraram em cena outras duas duplas: a primeira formada pelo promotor de Justiça Tiago Afonso da Silva e a promotora Taiana Castrillon Dionello, e a segunda pela promotora de Justiça Patricia Eleutério Campos Dower e o servidor Frankisney Oliveira de Andrade.

O evento, realizado das 13h30 às 17h, na sede das Promotorias de Justiça, teve continuidade às 20h, na sede da Associação Mato-grossense do Ministério Público, com apresentação cultural, jantar e show. O 1º FestServ foi realizado pelo Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho – Vida Plena, com apoio da Procuradoria-Geral de Justiça, Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), Sindicato dos Servidores (SindSemp), Sicredi e Fundação Escola Superior do Ministério Público.
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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