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Agronegócio

Sebrae Minas promove a Semana Internacional do Café

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais de Minas Minas Gerais (Sebrae Minas), Estado que é o principal estado produtor de café do Brasil, vai promove no Expominas, em Belo Horizonte, entre 8 e 10 de novembro, a Semana Internacional do Café (SIC), um dos maiores eventos do setor em todo o mundo.

Minas é responsável por mais de metade (52%) da safra nacional de 28,3 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2022/23. Esse número contribui para manter o país na liderança tanto em cultivo quanto em exportações de café, registrando 53,3 milhões de sacas no ano passado.

Com foco na qualidade e certificação do café mineiro, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) tem implementado ações para valorizar o trabalho dos cafeicultores no estado.

Uma dessas iniciativas é a Educampo, uma plataforma que conecta produtores, consultores especializados em gestão e empresas parceiras, promovendo o desenvolvimento da cadeia do café.

Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, destaca que o estado possui muitas origens de café reconhecidas e apreciadas por consumidores em todo o mundo.

O Educampo, com 26 anos de atuação, não apenas demonstra eficiência nos resultados técnicos e econômicos das propriedades atendidas, mas também se baseia em tecnologia, compartilhamento de informações e em uma base de dados sólida e consistente.

Além disso, o Sebrae Minas tem se dedicado a conectar as origens produtoras às demandas dos mercados internacionais e a promover práticas sustentáveis na cadeia do café, reforçando a importância desse setor neste Dia Internacional do Café.

De acordo com o presidente do Conselho, o Educampo está alinhado com os pilares da sustentabilidade e fornece diretrizes para melhorar a produção e tornar o negócio do café mais eficiente a longo prazo.

O Sebrae Minas também tem trabalhado na valorização das origens do café, apoiando produtores e a governança regional em regiões como o Cerrado Mineiro, Matas de Minas, Mantiqueira de Minas, Chapada de Minas, Região Vulcânica, Sudoeste de Minas e Canastra.

Essas regiões estão implementando estratégias de marca território e solicitando reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) nas modalidades Denominação de Origem (DO) ou Indicação de Procedência (IP).

Muitos cafés das principais regiões produtoras do estado também participam do projeto Origem Minas, criado em 2012 em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg).

A iniciativa capacita pequenos produtores e agroindústrias para criar produtos de alta qualidade preservando a autenticidade mineira. Além disso, o apoio a feiras e eventos estimula as vendas diretas dos participantes do Origem Minas e cria ligações entre as agroindústrias do café e o varejo, incentivando futuras negociações.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil

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No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.

Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.

Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.

Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.

Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.

Fonte: Pensar Agro

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