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Agronegócio

Minas Gerais bate recorde na produção de sorgo: crescimento de 84%

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A produção de sorgo em Minas Gerais deve atingir 1,2 milhão de toneladas, marcando um aumento de quase 84% em comparação com a safra anterior. Esse aumento é impulsionado pelo crescimento da área plantada, maior produtividade, condições climáticas favoráveis e um maior uso de insumos nas lavouras.

O sorgo é um grão que pode ser uma alternativa ao milho na composição de ração animal, sem prejudicar o desempenho dos animais. A migração de áreas anteriormente dedicadas ao cultivo de milho segunda safra para o sorgo tem sido uma das razões para o aumento da área plantada. O sorgo é vantajoso para os produtores devido à sua resistência à escassez de água e ao menor custo de produção.

Além de sua tolerância à seca, o cultivo de sorgo oferece benefícios como um melhor aproveitamento do solo, a formação de palhada para o plantio direto da safra de verão, maior produção de grãos para alimentação animal e maior renda por meio da comercialização durante a entressafra.

Minas Gerais é o segundo maior produtor de sorgo no Brasil, com uma área plantada na safra 2022/2023 projetada em 337,6 mil hectares, um crescimento de cerca de 46%. A produtividade também deve aumentar, atingindo 3.658 quilos por hectare, um aumento de 26% em relação à safra anterior.

As regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba respondem por cerca de 78% da produção de sorgo no estado. Os cinco principais municípios produtores em 2022 foram Uberaba, Guarda-Mor, Unaí, Patrocínio e Capinópolis. Em 2022, o Valor Bruto da Produção (VBP) do sorgo atingiu R$ 667,9 milhões, um aumento de 0,8% em comparação com o ano anterior.

Na safra 2022/2023, foram alocados R$ 193,2 milhões, um aumento de quase 57% em comparação com a safra anterior, para financiar as lavouras de sorgo. Deste montante, cerca de R$ 883 mil foram direcionados para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Em relação às exportações, Minas Gerais enviou 72 toneladas de sorgo no ano passado, atingindo um valor de cerca de US$ 605,4 mil, um aumento de 605% no valor e 625% no volume em comparação com 2021. Os destinos das exportações incluíram Venezuela, Bolívia, Paraguai, Angola, Burkina Faso, Argentina e Estados Unidos.

De janeiro a agosto deste ano, Minas Gerais exportou 125 toneladas de sorgo para semeadura, gerando US$ 556,7 mil em receita. Esses números representam um crescimento de 236% no valor e 183% no volume em comparação com o mesmo período de 2022. Os destinos incluíram o Paraguai, Bolívia e Estados Unidos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Conab estima safra de café em 54,79 milhões de sacas

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (19.09) o terceiro levantamento da safra de café de 2024, revelando uma estimativa de produção de 54,79 milhões de sacas beneficiadas, uma leve redução de 0,5% em relação ao ano anterior.

Com 96% da área de café já colhida até o final de agosto, a safra de 2024 inicialmente indicava um crescimento na colheita, impulsionado pela situação favorável das lavouras e pelo ciclo de alta bienalidade. No entanto, condições climáticas adversas, como estiagens, chuvas esparsas e mal distribuídas, além de altas temperaturas durante o desenvolvimento dos frutos, reduziram as produtividades previstas.

A área total destinada à cafeicultura no Brasil em 2024 é de 2,25 milhões de hectares, com 1,9 milhão de hectares em produção, um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior, e 345,16 mil hectares em formação, uma redução de 4,5%. A produtividade média nacional de café está estimada em 28,8 sacas por hectare, 1,9% abaixo da safra de 2023.

Para o café arábica, a produção estimada é de 39,59 milhões de sacas, representando um crescimento de 1,7% em relação à safra anterior. Minas Gerais, principal produtor de café do Brasil, deve colher 27,69 milhões de sacas, uma redução de 3,4% comparado ao ano anterior, devido às estiagens e altas temperaturas durante o ciclo reprodutivo.

Em São Paulo, apesar das adversidades climáticas, espera-se um crescimento de 8,2%, com uma produção de 5,44 milhões de sacas. No Espírito Santo, Rio de Janeiro e na área do cerrado baiano, as projeções de incremento na produção de arábica são menores do que o inicialmente estimado.

No Espírito Santo, principal produtor de conilon, a safra está estimada em cerca de 9,97 milhões de sacas, uma redução de 1,9%. Em Rondônia e na região do atlântico baiano, a colheita deve registrar quedas expressivas de 16,4% e 13,3%, respectivamente. Na Bahia, essa diminuição é atribuída à menor produtividade, enquanto em Rondônia, a redução é reflexo de ajustes na área cultivada, baseados em novas e mais precisas informações coletadas através de um projeto de mapeamento das áreas.

EXPORTAÇÕES – Entre janeiro e agosto de 2024, o Brasil exportou 32,1 milhões de sacas de 60 quilos de café, um aumento de 40,1% em relação ao mesmo período de 2023, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Este é o maior volume já exportado pelo país nos primeiros oito meses de qualquer ano. Se as exportações continuarem em alta nos últimos meses de 2024, o Brasil poderá superar o recorde de 43,9 milhões de sacas exportadas em 2020.

Os preços do café no mercado permanecem atrativos para os produtores, com o produto valorizado devido à oferta ajustada. A produção brasileira nas safras de 2021 e 2022 foi limitada por questões climáticas, e o Vietnã, outro grande produtor, também enfrentou problemas climáticos que reduziram seus estoques. Essa combinação de oferta limitada e alta demanda tem pressionado os estoques mundiais, resultando em um aumento significativo nos preços do robusta no mercado internacional, o que também tem influenciado a valorização do arábica.

Fonte: Pensar Agro

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