O serial killer Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, de 68 anos, morto a tiros na manhã deste domingo (5) , teve também o pescoço cortado, segundo o boletim de ocorrência (B.O.). O assassino em série foi assassinado na calçada em frente à casa de familiares, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
O que diz o B.O.
Segundo o B.O., policiais militares foram acionados após serem informados sobre disparos de arma de fogo na rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande. O relato informava que uma pessoa teria sido atingida e que os suspeitos teriam fugido em um carro preto.
A PM também foi avisada, em outro chamado, que o veículo utilizado no crime teria entrado na Estrada da Cruz do Século. Os policiais foram, então, até o local e encontraram o veículo abandonado, com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho, além de um galão próximo. Todos os itens foram recolhidos.
De acordo com o G1, no depoimento uma familiar informou que, por volta das 8h30, um carro preto estava trafegando na rua e mais tarde, às 9h50, Pedrinho estava sentado em uma cadeira em frente à casa da depoente, quando o veículo parou próximo. Dois homens mascarados e armados desceram do carro.
Segundo a testemunha, um dos assassinos teria dito: “não é nada com você, não. Pega sua filha e entra para dentro”. Os criminosos efetuaram os disparos contra Pedrinho e um dos suspeitos, com uma faca de cozinha, perfurou a garganta da serial killer, que já estava caído. Após o assassinato, os criminosos voltaram para o carro e fugiram.
Quem era Pedrinho Matador
Pedro Rodrigues Filho era considerado um dos mais cruéis assassinos em série do Brasil. Ele é o autor do assassinato de diversos detentos, mortes que ele justificou porque “não ia com a cara” do preso, ou porque o detento “roncava demais”.
Sua primeira prisão ocorreu em maio de 1973, quando tinha 19 anos. A soltura só aconteceu mais de três décadas depois, em 2007. Em 2011, ele foi preso novamente sendo liberado sete anos depois, em 2018.
Pedrinho chegou a ser condenado a mais de 400 anos de prisão e foi réu por 71 homicídios, mas confessou mais de 100 assassinatos. Ele tinha uma tatuagem famosa que dizia “mato por prazer”.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.