O serial killer Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, assassinado na manhã deste domingo (5) em Mogi das Cruzes, São Paulo, havia revelado em uma entrevista a um podcast que mastigou um pedaço do coração do pai após matá-lo.
O crime ocorreu enquanto ambos estavam presos: “Matei meu pai na cadeia. Estava preso já, fiquei 42 anos preso. Meu pai também estava, eu arrumei um ‘bem bolado’ e cheguei até a cela dele”, revelou o criminoso no Cometa Podcast.
O assassino em série explicou que quando foi liberado pela Justiça para ir ao velório da mãe, assassinada pelo pai de Pedrinho, jurou vingança ao lado do caixão, onde prometeu que comeria o coração do pai.
“Eu só mastiguei [o coração]. Cortei o bico do coração e mastiguei, e joguei em cima do corpo”, explicou o matador que disse no podcast que seu pai assassinou sua mãe para se vingar de uma suposta traição, fato que para o serial killer não teria ocorrido. Na entrevista, ele revelou ainda que por pouco seus irmãos também não foram assassinados.
“Minha mãe era da [Congregação] Cristã do Brasil, por 12 anos. Por causa de uma mentira, ele estragou minha família toda. Ele matou a minha mãe e só não matou meus irmãos porque eles saíram correndo, e lá fora os vizinhos recolheram. Eu estava preso já. Mas ele ia matar todo mundo”, afirmou.
Quem é Pedrinho Matador
Pedro Rodrigues Filho tinha 68 anos é era considerado um dos mais cruéis assassinos em série do Brasil. Além do pai, ele é o autor do assassinato de diversos detentos, mortes que ele justificou porque “não ia com a cara” do preso ou porque o detento “roncava demais”. Ele tinha uma tatuagem que dizia “mato por prazer”.
Sua primeira prisão ocorreu em maio de 1973, quando tinha 19 anos. A soltura só aconteceu mais de três décadas depois, em 2007. Em 2011, ele foi preso novamente sendo liberado sete anos depois, em 2018.
Pedrinho chegou a ser condenado a mais de 400 anos de prisão e foi réu por 71 homicídios, mas confessou mais de 100 assassinatos.
Na manhã deste domingo ele foi vítima de uma emboscada no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes (SP). Dois homens encapuzados disparam diversas vezes contra Pedrinho, que morreu no local. Os criminosos fugiram de carro.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.