Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (27) pelo jornal Maariv, de Israel, mostra que 49% dos israelenses são contra a uma invasão terrestre imediata na Faixa de Gaza . O número revela um contraste em relação ao levantamento de semana passada, em que 65% disseram apoiar uma ação por terra.
A pesquisa, realizada pelo Lazar Researches, fez a seguinte pergunta aos entrevistados: “Você acha que as Forças de Defesa de Israel deveriam iniciar imediatamente uma operação terrestre de larga escala na Faixa de Gaza ou é correto esperar?”. As respostas foram:
Deveriam entrar na região imediatamente: 29%
É correto esperar: 49%
Não sabem: 22%
O levantamento foi realizado de 25 a 26 de outubro. Foram ouvidas 522 pessoas, sendo eles de grande maioria a população adulta de Israel, composta de judeus e árabes. A margem de erro é de 4,3%.
De acordo com a publicação, a queda no percentual em relação à última pesquisa ocorre por conta dos reféns, questão que “está agora no topo da agenda”. Segundo as autoridades israelenses, o grupo extremista Hamas sequestrou 224 pessoas.
Um membro da organização radical afirmou que os reféns capturados em Israel só serão libertados após um acordo de cessar-fogo.
Na semana passada, as Forças de Israel disseram que estavam preparadas para “expandir a ofensiva” por meio de uma “ampla gama de planos operacionais ofensivos”, que incluem um “ataque conjunto e coordenado por ar, mar e terra”.
O Exército israelense ainda afirmou ter bombardeado alvos do Hamas “em toda a Faixa de Gaza”.
O confronto, iniciado em 7 de outubro , já deixou mais de 8,7 mil pessoas mortas. O Ministério da Saúde palestino já contabiliza mais de 7,3 mil mortos desde o início da guerra. Além disso, a pasta registra mais de 19 mil feridos. Entre os israelenses, são 1,4 mil mortos e 5 mil feridos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.