A fiscalização do cumprimento da lei fica a cargo dos órgãos ligados ao Governo do Estado.

Em Sorriso, a prática foi proibida a cerca de quatro anos, com a edição de lei municipal 2.929, de 03 de abril de 2019.

Diversão que custa caro

A soltura de fogos de artifício é culturalmente associada a diversão. No entanto, o que pouco gente sabe é que aqueles minutos de frenesi trazem graves consequências para o meio ambiente e à saúde de humanos e de animais.

Com relação ao meio ambiente, a queima de fogos de artifício emite compostos poluentes para a atmosfera, o que também a caracteriza como uma forma de poluição do ar. Há ainda o risco de incêndio, colocando em risco pessoas, faunas, floras e contribuindo ainda mais com a poluição atmosférica.

Por possuírem uma audição mais sensível, os pets são os maiores prejudicados com os estampidos de fogos de artifício. Como reação, os animais sentem estresse e ansiedade o que, em casos mais graves, pode causar a morte.

Quanto aos seres humanos, as reações são diversas a depender do público atingido.

Em homens na fase adulta, as queimaduras e amputações lideram o ranking de acidentes. Já nas crianças, a maior preocupação é com as portadoras de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em casos não muito raros, o susto com barulho excessivo pode causar ataque epilético, ataque cardíaco e desnorteamento. Ou seja, uma forma de divertimento altamente perigosa, que faz mal não só a quem assume o risco e solta fogos, mas até a quem está a quilômetros de distância.