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MUNDO

Israel diz que cessar-fogo é ‘absurdo’ e chama ONU de ‘corrupta’

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Destruição foi causada pelos ataques aéreos israelenses no bairro de Al Remal, no centro da Cidade de Gaza
Marwan Sawwaf/Alef MultiMedia/Oxfam – 10/10/2023

Destruição foi causada pelos ataques aéreos israelenses no bairro de Al Remal, no centro da Cidade de Gaza

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, afirmou nesta quinta-feira (26), em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, convocada de emergência para debater a guerra entre Israel e Hamas, que a resolução a ser votada hoje para um cessar-fogo é “absurda”.

“Essa sessão de emergência não tem nada a ver com paz”, disse ele no início do seu discurso. “Todos os Estados-Membros que estão convencidos de que estamos aqui para discutir outra ronda de conflito no Oriente Médio, outra disputa entre Israel e os palestinos, estão errados. O massacre de 7 de Outubro e o que se seguiu não têm nada a ver com os palestinos. Nada”, disse Erdan.

“Não tem nada a ver com o conflito israelo-palestino ou com a questão palestina. Esta não é uma guerra com os palestinos. Israel está em guerra com a organização terrorista jihadista genocida Hamas. É a democracia cumpridora da lei de Israel contra os nazistas modernos”, continuou.

Erdan disse que votar por um cessar-fogo é o mesmo que dar “tempo para que o Hamas possa se armar” e “amarrar as mãos” de Israel. O embaixador acrescentou que a resolução “merece ir para o lixo da história”, e disse que a ONU “está quebrada e é moralmente corrupta” por permitir que o governo do Irã discurse na assembleia, mesmo após se reunir com Hamas e Hezboollah.

Do outro lado, o diplomata palestino Riyad Mansour pediu para que os países votem para “acabar com a loucura”. Em sua fala, ele criticou o líder israelense. “Ele pede apoio para libertar os reféns feitos pelo Hamas. Mas fez 2 milhões de palestinos reféns” na Faixa de Gaza, disse ele.

Em sua fala, Mansour criticou também os países que não apoiam o cessar-fogo. “Como se pode sentir dor pelos israelenses e não pelos palestinos? Qual o problema? Temos a fé errada e a cor errada?”, questionou.

Depois de um impasse no Conselho de Segurança da ONU , a Assembleia-Geral discute hoje uma resolução para o conflito.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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