Entre as pessoas mantidas como reféns pelo grupo extremista Hamas , estão 21 argentinos. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Argentina, eles têm “trabalhado e dialogado com as autoridades israelenses”. Desde o início dos conflitos, nove argentinos já foram mortos.
Ainda, de acordo com o jornal “La Nación”, a Argentina tem contato também com o Catar, nação que media a negociação de libertação dos reféns com o Hamas.
Inclusive, na quarta-feira (25), o grupo terrorista e mais duas organizações radicias, o Hezbollah e a Jihad Islâmica, se reuniram em Beirute, capital do Líbano para tratar de negociação dos sequestrados.
Além dos argentinos, há reféns também da Rússia, Portugal, Nepal, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Filipinas, China, Itália e outros países. O Brasil não tem nenhum cidadão sequestrado pelo grupo, segundo o Itamaraty.
Até o momento, o Hamas libertou duas reféns estadunidenses, mãe e filha. Na segunda-feira (23), mais duas mulheres foram libertas: Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85.
O grupo terrorista mantém mais de 200 pessoas como reféns , que estão escondidos em “locais e túneis seguros” dentro de Gaza, de acordo com autoridades da organização. Segundo Israel, entre os reféns há 20 crianças e entre 10 e 20 pessoas com mais de 60 anos.
O confronto, iniciado em 7 de outubro , já deixou mais de oito mil pessoas morreram nos confrontos. O Ministério da Saúde palestino já contabiliza mais de 7 mil mortos desde o início da guerra. Além disso, a pasta registra mais de 16 mil feridos. Entre os israelenses, são 1.405 mortos e 4 mil feridos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.