O Ministério das Relações Exteriores da Palestina agradeceu nesta quarta-feira (25) a posição brasileira de defesa dos direitos do povo palestino e “apoio em todos os níveis”.
A nota é assinada pelo ministro palestino, Riyad al-Maliki, que se reuniu com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
Na quarta-feira, Vieira participará no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) de uma reunião mensal do colegiado sobre o Oriente Médio e Palestina.
Ele estava no Egito, onde participou da Cúpula de Paz, que discutiu a guerra entre Israel e o grupo armado palestino Hamas.
“Há muitos incidentes aumentando a violência e levando a vítimas. Buscar a paz exige uma aderência à lei internacional, assim como um trabalho em direção a uma solução de dois estados”, declarou Vieira no encontro.
Presidindo a sessão, o chanceler brasileiro condenou ainda a ocupação israelense da Cisjordânia e afirmou que as colônias no território comprometem o diálogo pela paz na região.
“Como definido nesse Conselho, a ocupação da Cisjordânia é ilegal e mitiga os esforços de paz. Israel precisa acabar com os assentamentos nos territórios palestinos, incluindo Jerusalém. A diferença de tratamento entre pessoas dos assentamentos e os locais é inaceitável”, declarou o ministro.
A declaração vai ao encontro do que disse o presidente Lula no ” conversa com o presidente”, na terça-feira . Segundo ele, o “ato terrorista” cometido pelo Hamas contra Israel no dia 7 de outubro não dá ao país o direito de “matar milhões de inocentes”.
“Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel, que Israel tem que matar milhões de inocentes. Não é possível que as pessoas não tenham sensibilidade”, disse Lula.
Israel entrou em guerra no dia 7 de outubro após o Hamas enviar mísseis e tropas para o território do país hebreu, que contra-ataca com bombardeios diários a Faixa de Gaza, deixando mais de 6 mil mortos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.