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MATO GROSSO

Crianças acolhidas assistem a musical da Disney em Cuiabá

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Crianças e adolescentes que estão abrigados na Casa Cuiabana 2 participaram de uma tarde de magia e muita emoção ao assistirem o espetáculo “A Loja dos Brinquedos Encantados”, da Cia Terceiro Sinal, em parceria com a Pipoca Cultural. O encontro com personagens famosos da Disney como Moana, Mirabel, Aladdin e Ariel aconteceu na tarde de terça-feira (24), no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, em Cuiabá (MT).
 
“É uma verdadeira festa”, comentou a assistente administrativa Débora Silva, que organizou a comitiva da casa de acolhimento até o suntuoso teatro. “Para eles é um dia de celebração. Todos estão ansiosos, animados. Escolheram suas melhores roupas, tenho certeza que será um dia inesquecível”, completou. 
 
A pequena Renata*, de 8 anos, estava apreensiva. Era sua primeira vez em um teatro. Contou que gosta de música e não sabia ao certo o que ia encontrar. João*, de 8 anos, era só alegria. Muito amoroso com os colegas, aguardou pacientemente sua vez para acessar o tapete vermelho. Já a mais velha do grupo, Ana*  de 12 anos, lembrou que já tinha assistido a outras apresentações teatrais, “mas é sempre um momento de diversão”, avaliou. 
 
Essa é a quarta edição do musical que transita entre os mundos da Disney e o mundo real. O palco é repleto de cores, por conta dos figurinos, acessórios e cenários que beiram a realidade cênica dos filmes. 
 
“Essa iniciativa só foi possível por meio de um esforço em conjunto das cuidadoras, dos motoristas do Tribunal de Justiça, da equipe da Corregedoria, da Juíza da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, Silvia Renata Anffe Souza, que conseguiu os ingressos, enfim, todos engajados para proporcionar esse momento”, comentou a juíza auxiliar da CGJ-TJMT, Christiane da Costa Marques Neves. 
 
A magistrada destacou que iniciativas como essa são bem-vindas, pois é um direito das crianças o acesso à saúde, à educação, ao esporte e lazer, e também à cultura. E agradeceu à Superintendência de Integração, Cidadania e Cultura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (Assembleia Social), gestora do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros e apoiadora do evento.
 
Além das crianças que estão sob a tutela do Estado também assistiram a apresentação crianças de diversas escolas particulares da capital. E na tarde de terça (23), a sessão teatral foi destinada às crianças das escolas públicas, previamente agendadas, de forma gratuita. 
 
Sobre o espetáculo
 
A montagem sugere uma fábula entre sonho e a realidade, tendo como objetivo revelar a fase simbolista da autora, personificada na loja, trazendo para as cenas contradições entre o abstrato e o concreto, o lúdico e o real.
 
A construção cênica é inspirada nas obras da Disney e terá como pano de fundo a dança e o canto, que serão como um fio condutor da narrativa.
 
“A Loja dos Brinquedos Encantados” é um espetáculo em que são tratados temas como a intolerância, o respeito e a aceitação das diferenças no outro e as suas crenças. A obra busca através do lúdico ampliar o papel da arte e os seus ensinamentos dentro e fora das escolas, transformando assim o olhar do público para o mundo, a sociedade e a cultura do próximo.
 
Sinopse
 
Na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua dos Sonhos, existe uma loja muito peculiar. Porém a loja está com seus dias contados e só a pequena Alice poderá salvá-la!
 
Alice começa uma saga para encontrar o livro encantado que pertencia à sua mãe quando criança. Um livro que possui o encontro entre magias e realizações através de suas páginas. Uma leitura que poderá despertar as mais sublimes curiosidades da imaginação fértil de um? criança, levando Alice a uma aventura entre os áridos desertos de Ágraba, passando pelas nevascas de Arendelle, até as profundezas do mar, para fazer seu pai reencontrar a magia.
 
Essa é uma história de sentimentos, onde as crianças se deparam com as emoções e relações humanas através dos livros.
 
*Nomes fictícios para resguardar os menores
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Detalhe das crianças que aguardavam para entrar no teatro. Foto 2: Crianças seguem para o teatro. 
 
Gabriele Schimanoski/Fotos Alair Ribeiro
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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