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MATO GROSSO

Primeira-dama de MT aciona programa SER Família Solidário para atender duas aldeias de Barão de Melgaço

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Neste sábado (04.03), as aldeias Pirigara (Bororos) e Guatós, localizadas no município de Barão de Melgaço, receberam em caráter emergencial alimentos e Kits de higiene e limpeza do programa SER Família Solidário, desenvolvido pelo Governo de Mato Grosso.

A missão foi solicitada pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, assim que soube da necessidade das entregas devido a situação emergencial causada pelo alagamento que afeta as aldeias onde vivem 70 famílias indígenas, sendo 42 na aldeia Guatós e 28 na aldeia Pirigara.

Participaram da missão a Unidade de Apoio e Assistências às Famílias (UNAF), a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), a Governadoria e a Defesa Civil. 

“Devido o volume de chuvas, a população da região mais afetada onde estão localizadas as aldeias não conseguem, há dois meses, trafegar pelas estradas. Assim que soube da emergência dos meus irmãos indígenas solicitei à secretária-interina da Setasc, Grasielle Bugalho, para organizar as entregas do SER Família Solidário. Graças à união das equipes de trabalho da Setasc, Unaf, Ciopaer, Governadoria, ao proprietário da fazenda que liberou a pista de pouso, e todo o suporte do Governo do Estado, as 70 famílias que receberam os alimentos e os kits de higiene e limpeza terão um pouco mais de conforto por alguns dias. Essa é nossa missão: chegar onde a população mais precisa”, disse a primeira-dama Virginia Mendes.

O cacique Carlinhos, da aldeia Guatós, agradeceu a sensibilidade da primeira-dama em intervir na situação deles.

“De coração e ‘bom grado’ agradecemos dona Virginia por ter lembrado de nós. Nós mandamos um abraço e esperamos a vinda dela aqui em nossa aldeia para agradecer pessoalmente, porque isso é inédito pra nós. Um prazer estar com vocês aqui e com o Governo do Estado”, agradeceu o Cacique.

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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