“O populismo empobreceu o país. E não serei eu que vou parabenizar quem volte ao poder e que tenha sido parte do pior governo da história da Argentina”, disse ela em seu comitê de campanha.
“Jamais vamos deixar de ser o que somos para a Argentina. Nunca vamos ser cúmplices do populismo na Argentina. E nunca vamos ser cúmplices das máfias que destruíram esse país. Não vou me render nunca”, continuou.
“Nesta noite não conquistamos os objetivos que queríamos para nossa Argentina […] Mas a gente vem ratificar com toda a força os valores da nossa causa. Nossa causa vai mais além de um momento eleitoral e mais além de um momento de derrota”, disse, citando “valores da transparência, luta contra a corrupção, de um país que deve abandonar o populismo se quer crescer e terminar com a pobreza”.
Na ocasião, a candidata ainda disse que a inflação que o país enfrenta deve piorar no futuro, mas afirmou estar ao lado de seus eleitores para enfrentar os problemas.
“Vamos estar junto de cada argentino nos tempos difíceis que vêm aí. E estamos convencidos de que há uma compreensão do que a gente plantou para uma Argentina com equilíbrio, com trabalho, com produção, com segurança. Com certeza voltaremos a ter uma oportunidade”.
Segundo turno
Pela primeira vez em 20 anos, a Argentina terá um segundo turno. O ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Pátria), e o deputado Javier Milei (Libertad Avanza) vão disputar a segunda rodada de votação, obtendo 36,33% e 30,18% dos votos, respectivamente.
Massa e Milei desbancaram Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), que obteve 23,8% dos votos e também era cotada como uma das favoritas na disputa. Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda) também participaram do pleito, mas ficaram fora da disputa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.