Connect with us

Agronegócio

Apesar do tempo seco e extremamente quente, Mato Grosso já plantou 60% da soja

Publicado

em

Mesmo com seca e calor excessivo, o plantio de soja em Mato Grosso já atingiu 60% da área planejada. No entanto, o ritmo atual está ligeiramente atrasado em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando atingiu 66,94%.

Esse cenário se desenrola em meio a um clima quente e seco que afeta o Cerrado brasileiro, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Comparando com a semana anterior, houve um aumento de quase 25 pontos percentuais no índice de plantio do estado, com a principal região produtora, o Médio-Norte, já tendo plantado 80% de sua safra, praticamente o mesmo índice do oeste.

Apesar do ligeiro atraso em relação ao ano anterior, o plantio de Mato Grosso continua adiantado em comparação com a média histórica para este período (50,66%), devido a um início de safra mais precoce na temporada 2023/24.

Contudo, o setor está enfrentando apreensões no início da temporada devido à escassez de chuvas e às temperaturas elevadas que ameaçam resultar no replantio de muitas lavouras ressecadas e prejudicar a produtividade de outras áreas.

Além das preocupações com as lavouras que permanecerem nos campos, o replantio de áreas danificadas pode atrasar ainda mais o ciclo de cultivo da soja, impactando também na segunda safra do estado, que costuma ser de algodão ou milho.

O Imea manteve sua estimativa de aumento anual de 0,82% na área plantada de soja em Mato Grosso, totalizando 12,22 milhões de hectares, o que corresponderia a uma safra de 43,78 milhões de toneladas. Embora seja uma produção estável em comparação com as previsões de setembro, representa uma queda de 3,39% em relação ao ciclo anterior, devido às projeções conservadoras de produtividade.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

Publicado

em

Por

A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora