O nono voo da Operação Voltando em Paz, a aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou de Tel Aviv, Israel, às 17h25 (horário local) deste domingo (22), com 209 passageiros e 9 pets. A previsão de pouso é para as 4h desta segunda-feira (23), no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
De acordo com o governo brasileiro, os passageiros que têm como destino final o Galeão vão desembarcar no Terminal 2. Os demais serão encaminhados para o Salão Nobre do aeroporto.
Segundo o Planalto, as missões continuarão até que todos os 2,7 mil brasileiros que pediram para regressar ao país sejam repatriados. A previsão do Itamaraty é de que haja cerca de 15 voos no total. “Todos os que quiserem sair, sairão. Essa é a ordem do presidente Lula”, disse o embaixador do Brasil em Israel, Fred Meyer..
Ainda, na região do conflito, a aeronave presidencial brasileira que estava em Roma desde o dia 13 de outubro e pousou no Aeroporto de Al-Arish, no Egito na quarta-feira (18) , aguarda os 26 brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Eles esperam por autorização para atravessar a fronteira em segurança e retornar ao Brasil.
O avião VC-2 levou uma ajuda humanitária do Brasil a região do conflito. Na bagagem, 40 purificadores de água e kits de medicamentos e insumos de saúde foram enviados para a população de Gaza. A aeronave aguarda os brasileiros agora em Cairo, capital do Egito.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.