“Não nos relacionaremos com a propaganda mentirosa do Hamas. Continuaremos a fazer tudo o que for necessário para trazer todos os reféns e desaparecidos de volta para casa”, afirmou o gabinete nas redes sociais.
O Hamas anunciou ontem (21) que estaria negociando a libertação de reféns. “Há contatos em curso com mediadores de Egito e Catar”, disse Osama Hamdan, representante do Hamas em Beirute, no Líbano.
Horas depois, o grupo extremista emitiu um comunicado afirmando que propôs libertar dois reféns e Israel recusou.
“Estávamos planejando libertar mais duas pessoas por razões humanitárias e não pedimos nada em troca. No entanto, o governo de Israel se recusou a recebê-los”, informou no comunicado”, informou o porta-voz do Hamas, Abu Obaida. A afirmação não foi confirmada pelos israelenses.
Na sexta-feira (20), duas mulheres estadunidenses, mãe e filha, identificadas como Judith Raanan, de 59 anos, e Natalie Raanan, de 17 anos, foram libertas pelo Hamas.
A operação de libertação teve a mediação do Catar e contou com a facilitação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A decisão do Hamas de liberá-las foi motivada pela deterioração da saúde da mãe, Judith Raanan.
Neste domingo (22) das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, que o grupo extremista Hamas mantém 212 reféns na Faixa de Gaza.
Entre os reféns, autoridades israelenses afirmam que há:
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.