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MATO GROSSO

Exame que garante certificação de estudos é realizado em penitenciárias e unidades socioeducativas de MT

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O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL) foi realizado para 4.043 pessoas das unidades penitenciárias e 79 jovens das unidades socioeducativas autorizadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT). As provas foram aplicadas nesta teça-feira e quarta-feira (17 e 18.10).

Por meio dele é possível adquirir a certificação de conclusão de ensino fundamental e médio para pessoas que não completaram o ensino na idade prevista.

Houve um aumento de mais de 23% de inscritos no sistema penitenciário comparado ao ano anterior, em que 3.283 pessoas foram inscritas pela Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (Saap), por meio da Sesp. Enquanto isso, no sistema socioeducativo foram inscritos 88% a mais que em 2022, quando 42 exames foram feitos.

Antes da prova foram realizados três encontros para ensino do conteúdo para os privados de liberdade, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e o Estudo Play, editora de auxílio de indicadores de aprendizagem. As aulas somaram nove horas de preparação para o Encceja.

Além de conquistar o certificado de conclusão de estudos, o preso pode apresentá-lo para remição de pena, de acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), número 7.210, de 11 de julho de 1984. A prova PPL possui o mesmo nível de dificuldade que a edição regular.

A secretária adjunta de Justiça, Lenice Silva dos Santos Barbosa, responsável pelo sistema socioeducativo, afirma que a realização do exame é uma oportunidade para os adolescentes das unidades prosseguirem com os estudos e alcançarem a certificação do que já aprenderam.

“A avaliação é de suma importância, uma vez que vários jovens estão afastados há anos de uma sala de aula. A possibilidade de recuperar a regularidade escolar através do exame vem ao encontro com todo trabalho socioeducativo que o Governo do Estado vem realizando”, destaca a secretária.

*Sob supervisão de Alecy Alves

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Projetos de etnoturismo de Mato Grosso ganham destaque no Abeta Summit 2024

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Os projetos de etnoturismo Menanehaliti e Balatiponé, apoiados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), irão representar Mato Grosso no Abeta Summit 2024, um dos principais eventos de ecoturismo e turismo de aventura do Brasil. O evento começa nesta quarta-feira (30.10) e vai até sábado (02.11) no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (PR), reunindo especialistas e lideranças do turismo de natureza.

Os projetos, oriundos das comunidades Haliti-Paresí e Umutina-Balatiponé, já se destacam como referências no turismo de base comunitária, promovendo o etnoturismo de forma responsável e valorizando a rica cultura indígena de Mato Grosso. Segundo Aline Fonseca, coordenadora de Estruturação e Qualificação no Turismo, a participação no evento é uma oportunidade crucial para os projetos consolidarem sua presença no mercado.

“Teremos um painel de 45 minutos para apresentar o que já foi desenvolvido nesses territórios. É uma chance ímpar de visibilidade e aprendizado, além de fortalecer a comercialização dos produtos”, afirma Aline.

Simão Nezokemazokai, representante do projeto Menanehaliti, e Gabriela Monzilar Calomezore, do projeto Balatiponé, estarão à frente da apresentação e abordarão temas como segurança, inovação e sustentabilidade no etnoturismo. Além disso, os projetos serão expostos na área “Re)Descobrindo o Brasil”, aberta ao público, destacando tradições como artesanato e pintura corporal, elementos que simbolizam a diversidade cultural das comunidades.

Durante os três dias do evento, os representantes dos projetos também participarão de mais de 30 capacitações e terão contato com figuras importantes do turismo indígena, Aline Fonseca destaca que esse intercâmbio é fundamental para o crescimento dos projetos.

“Eles terão contato com referências do setor, o que pode fortalecer ainda mais suas práticas e ajudá-los a consolidar o etnoturismo de maneira sustentável”, completa.

Ambos os projetos que estão sendo planejados e executados há dois anos, já possuem anuência oficial da Funai, estão em processo de expansão e já receberam turistas internacionais. A Aldeia Massepô, uma das comunidades participantes, recentemente recebeu visitantes do Canadá, sinalizando o crescente interesse pelo turismo cultural em Mato Grosso.

Com a criação da agência de turismo 100% indígena, os turistas interessados em conhecer os projetos podem ter contato direto com agentes indígenas capacitados, facilitando o agendamento de visitas e a obtenção de informações detalhadas sobre os roteiros e valores. Essa iniciativa reflete o compromisso das comunidades em oferecer uma experiência autêntica e organizada, respeitando suas tradições e o meio ambiente.

Quem se interessar em conhecer os territórios e fazer turismo nas comunidades devem agendar a visita por meio dos sites https://menanehaliti.com.br/menanehaliti-reserva-de-ingressos/ e https://balatipone.com.br/

Fonte: Governo MT – MT

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