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MATO GROSSO

Comarca de Jaciara e OAB promovem festa para crianças

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A comarca de Jaciara (a 144 km de Cuiabá), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), em parceria com a Justiça Comunitária e 18ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizou evento destinado às crianças que estão em situação de vulnerabilidade social.
 
A juíza coordenadora do Cejusc, Laura Dorilêo Cândido, destaca que esse é o segundo evento desse porte realizado no município. “O Cejusc além de fomentar a pacificação social, desenvolve durante o decorrer do ano diversas ações que vêm de encontro com as necessidades da população menos favorecida.”
 
A magistrada ainda agradeceu o empenho de toda equipe que se propôs a participar da ação. “Só tenho a agradecer o empenho de toda minha equipe, a qual não mede esforços para a efetivação das ações demandadas, bem como aos servidores, advogados e cidadãos que contribuíram de alguma forma para a realização desse evento”, disse.
 
De acordo com a gestora do Cejusc, Dionaire Vitor, o projeto “Faça uma criança feliz” foi pensando nas crianças carentes de Jaciara. “E graças ao esforço de todos conseguimos inúmeras doações de brinquedos para serem entregues às crianças, além das doações realizadas por empresários e pelos cartórios extrajudiciais de Jaciara”, explicou.
 
Além da festa para as crianças o Cejusc e a Justiça Comunitária promovem durante o ano todo ações sociais, tais como doações de roupas, entrega de cestas básicas, palestras, dentre outros.
 
Para a voluntária Débora Américo que participa ativamente das campanhas ajudar as próximo é amar a si mesmo. “Eu amo ajudar nos eventos do Cejusc e só tenho a agradecer a Dio (como chamamos carinhosamente a gestora do Cejusc), que não mede esforços para proporcionar alegria e ajudar a quem necessita”, comentou.
 
A ação em prol das crianças ocorreu no dia 11 de setembro, a próxima ação do Cejusc da comarca de Jaciara será a arrecadação de Cestas básicas para serem entregues no mês de dezembro.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Crianças estão brincando de pula corda. 
 
Gabriele Schimanoski 
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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