O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , disse nesta quarta-feira (18) que sua prioridade é libertar todos os reféns que estão sendo mantidos pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas em Gaza e anunciou um pacote de ajuda humanitária para Gaza.
Durante pronunciamento em Tel Aviv, o democrata afirmou que as atrocidades cometidas pelo Hamas durante o dia 7 de outubro lembram os piores atentados deflagrados pelo Estado Islâmico e, portanto, pedirá também ao Congresso um pacote sem precedentes para ajudar a defesa de Israel.
“Hoje estou aqui para oferecer-lhes mais um pacote de ajuda a Israel, para continuar a fornecer material para garantir que os céus estejam seguros, salvando assim a vida dos civis”, declarou ele ao anunciar US$ 100 milhões para ajuda humanitária em Gaza e na Cisjordânia.
“A maioria dos palestinos não é do Hamas e a perda de vidas palestinas também é importante”, garantiu.
Biden comparou ainda o ataque do Hamas com a tragédia do 11 de setembro de 2001, quando aviões pilotados por terroristas atingiram as torres gêmeas em Nova York. “Para uma nação do tamanho de Israel foi como 15 ’11 de setembro'”, garantiu.
Além disso, reforçou que, “com o apoio americano, Israel hoje está mais forte do que nunca”.
“Se você pensa em atacar Israel, desista dessa ideia, não faça isso”, alertou ele, ao se dirigir aos países hostis.
Por fim, o líder americano alertou que “a justiça deve ser feita, mas não deixe que esta raiva te consuma” e ressaltou que “as escolhas nunca são fáceis e há sempre um preço a pagar”, porque “exigem uma avaliação honesta”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.