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Parlamento russo inicia processo para sair do tratado nuclear

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Prédio do parlamento russo
Reprodução – 30.06.2022

Prédio do parlamento russo

Nesta terça-feira (17), o Parlamento russo iniciou o processo para a revogação da ratificação do Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBT). Segundo o presidente da câmara baixa, Moscou poderá até abandonar o pacto de forma integral.

O governo russo tem afirmado que o objetivo da medida é conseguir restaurar a igualdade que possuía no acordo com os Estados Unidos, que foi assinado em 1996, mas que nunca ratificado. Além disso, eles afirmam que não vão retomar os testes, ao menos que Washington o faça.

Entretanto, especialista em controle de armas vê a medida como algo preocupante, pois abre uma porta para que a Rússia se aproxime dos testes, e, consequentemente, gere uma nova era de grandes potências nucleares. Para o Ocidente, essa ação poderia significar uma escalada nuclear russa em meio à guerra contra a Ucrânia.

A medida foi aprovada por unanimidade pela câmara baixa do Parlamento russo, com 412 votos. Essa foi a primeira de três votações. “Nosso voto é uma resposta aos EUA — à sua abordagem grosseira em relação aos seus deveres de manter a segurança global”, informou o presidente da Câmara e membro do Conselho de Segurança do presidente Vladimir Putin, Vyacheslav Volodin.

“E o que faremos em seguida — se continuaremos a fazer parte do tratado ou não, não diremos a eles. Devemos pensar na segurança global, na segurança de nossos cidadãos e agir de acordo com seus interesses”, completa.

Segundo o parlamentar, os Estados Unidos pediram à Rússia que a retificação não fosse revogada. O pedido, que veio por meio da Organização das Nações Unidas (ONU), teria acendido um alerta em Moscou sobre Washington, após não haver a ratificação do tratado nos últimos 23 anos. Vale ressaltar que a Rússia possui o tratado ratificado desde 2000.

No dia 5 de outubro, Putin disse que não se sabe se a Rússia deve ou não voltar com os testes nucleares. Especialista e parlamentares fizeram apelos ao líder russo para que o país tentasse uma bomba como forma de aviso ao Ocidente.

No século XXI, apenas a Coreia do Norte que fez testes envolvendo explosões nucleares no mundo. O último teste da Rússia foi durante a União Soviética, em 1990. Já os Estados Unidos foi em 1992.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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