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Política Nacional

Lula chora com homenagem ao neto, que morreu em 2019

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Lula ao lado de Janja
Reprodução

Lula ao lado de Janja


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um evento em Rondonópolis (MT) nesta sexta-feira (3) e chorou com uma homenagem feita ao neto Arthur Lula da Silva, que morreu em 2019, aos 7 anos de idade.

O petista ficou emocionado quando o prefeito José Carlos Juqneuria de Araújo relatou que estava construindo um creche que terá o nome de Arthur. O público presente começou a aplaudir a novidade e o presidente da República foi às lágrimas.

“E na construção da creche, eu fui autorizado pela Dona Janja, a creche leva o nome do Arthur Lula da Silva [Lula chora]. Eu não ia falar isso, não. Eu sei o que é a dor de um avô que sofreu, que estava lá, lá em Curitiba e teve que ver isso. Presidente Lula, você é forte, você é um cara muito importante para nós”, afirmou José Carlos, que é conhecido na cidade como Zé do Pátio.

Morte do neto de Lula

Arthur morreu em 2019 em decorrência de uma infecção generalizada provocada pela bactéria Staphylococcus aureus,  que costuma ser encontrada em infecções de pele. A confirmação do motivo da morte foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz, que descartou meningite, meningite meningocócica ou meningococcemia como causa do falecimento.

Na ocasião, Lula estava preso em Curitiba após ser condenado por processos na Operação Lava Jato. Meses depois, o petista foi solto por conseguir provas de que o ex-juiz Sergio Moro mantinha conversas com procuradores da operação e as condenações foram anuladas pelo Supremo.

Lula em Mato Grosso

Em Rondonópolis, Lula também falou sobre violência contra a mulher. Na próxima quarta (8), o governo vai comemorar o Dia Internacional da Mulher e irá promover ações que vão ser executadas por vários ministérios.

“Se o cidadão não respeitar as mulheres, a lei vai para cima dele com tudo, para ele saber que o lugar de marido que bate em mulher, o lugar de homem que bate em mulher, não é dentro de casa, não. É na cadeia para aprender a respeitar”, discursou o petista.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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