O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, colocou militares e uma série de unidades “em alerta máximo com uma ordem de prontidão para mobilização”.
A ideia do comunicado é que as tropas possam responder com rapidez “à evolução do entorno de segurança no Oriente Médio”.
As tropas – se deslocadas – poderiam servir como consultores ou fornecer apoio médico, disseram autoridades dos EUA ao Wall Street Journal, e não serão destacadas para combate.
A notícia chega dois dias depois de o Pentágono anunciar que um segundo porta-aviões irá para o Mediterrâneo oriental “para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra”.
Na quarta-feira, o presidente Joe Biden irá a Israel, onde deve se encontrar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A viagem foi confirmada pelo secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.
Até o momento, mais de 4200 pessoas morreram no conflito. Sendo cerca de 1.400 israelitas e 2.800 pessoas em Gaza – que morreram desde o início da guerra, em 7 de outubro, quando o Hamas avançou sobre território israelense.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.