Uma barragem de mísseis foi disparada contra Jerusalém e Tel Aviv pelo Hamas nesta segunda-feira (16). As Brigadas Al Qassam – o braço militar do grupo extremista Hamas – informaram que o ataque foi uma resposta aos “alvos civis” de Israel.
Terroristas na Faixa de Gaza lançaram foguetes de longo alcance contra as maiores cidades israelenses. Autoridades estimam que seja a maior barragem de foguetes enviados pelo Hamas desde o início da escalada de conflitos, em 7 de outubro. Ainda não há relatos sobre a quantidade de feridos e o tamanho dos danos.
Os foguetes foram lançados enquanto ocorria a sessão de abertura do Knesset, a assembleia legislativa do parlamento de Israel, fazendo com que os legisladores e outros presentes corressem em direção aos abrigos antiaéreos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursava na sessão, que precisou ser pausada e retomada após 40 minutos.
Rocket intercepts over Jerusalem just now. First for a few days. Knesset I’m session and Blinken visiting Israeli President, so maybe not a coincidence. pic.twitter.com/SYqzP5bl6Q
No seu discurso, Netanyahu disse que Israel começou a aprender com os fracassos que levaram à “infiltração mortal” do Hamas em 7 de outubro, garantindo que as investigações sobre as falhas de segurança que permitiram os ataques estão sendo esclarecidas. “As razões do desastre ocorrido serão investigadas, e já começamos a tirar conclusões”, afirmou.
O premiê isralense também fez um apelo ao mundo para se unir e derrotar o Hamas, avisando ao grupo terrorista Hezbollah, do Líbano, e ao Irã para que “não nos provoque”, ou “serão gravemente feridos”.
Com informações da Sky News e do The Times of Israel.*
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.