A declaração foi dada pelo chanceler israelense durante uma conversa telefônica com o secretário para as Relações com os Estados da Santa Sé, Paul Gallagher.
“Israel espera que o Vaticano emita uma condenação clara e inequívoca das ações terroristas assassinas dos terroristas do Hamas que visaram mulheres, crianças e idosos pela única razão de serem judeus e israelenses”, declarou Cohen.
Durante a oração do Angelus, na Praça São Pedro, o Pontífice ainda defendeu que as mulheres, crianças, idosos, doentes e todos os outros civis não sejam vítimas do conflito.
Nesta tarde, Jorge Bergoglio também voltou a telefonar para a única paróquia católica de Gaza e garantiu que todos os cidadãos que estão abrigados na igreja estão em suas orações, além de dizer que “conhece o sofrimento que estão sofrendo”.
“Há poucos minutos aqui na paróquia recebemos um telefonema do papa Francisco. Ele ligou para o padre Yusuf, que me deu seu telefone para que eu pudesse falar diretamente com o Pontífice, já que ele não fala bem italiano”, contou a irmã Nabila Saleh.
Segundo a religiosa, “o Santo Padre quis saber quantas pessoas estão alojadas dentro das estruturas paroquias” e deu sua bênção a todos.
No total, são cerca de 500 refugiados acolhidos na paróquia, entre doentes, famílias, crianças, indivíduos com deficiência e outros cidadãos que perderam as suas casas e todos os seus pertences.
Saleh e Yusef agradeceram o Santo Padre, em nome de toda a comunidade, e enfatizaram que oferecem o próprio sofrimento pelo fim da guerra, pela paz, pela Igreja e também pelo Sínodo.
“O telefonema do Papa segue outra boa notícia: esta manhã batizamos uma criança. Foi-lhe dado o nome de Gabriel, o anjo da boa notícia, o mensageiro de Deus. A proximidade do Papa anunciada pela sua própria voz. Mas também aguardamos com fé o anúncio do fim da violência e da guerra”, concluiu a irmã.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.