O Exército israelense disse neste sábado (14) que está investigando um incidente no sul do Líbano no qual um jornalista da Reuters foi morto na sexta-feira. Uma testemunha da Reuters que estava no local disse que a vítima foi atingida por mísseis disparados da direção de Israel.
“Estamos cientes do incidente com o jornalista da Reuters”, disse o porta-voz do Exército, tenente-coronel Richard Hecht, em uma entrevista coletiva . “Estamos investigando o caso. Já temos imagens. Estamos fazendo um exame cruzado. É um fato trágico”.
O Líbano disse no sábado que apresentaria uma queixa formal ao Conselho de Segurança da ONU sobre “o assassinato deliberado por Israel” do jornalista de vídeo da Reuters Issam Abdallah, um cidadão libanês, informou a mídia estatal.
Abdallah estava com um grupo de jornalistas de outras organizações, incluindo a Al Jazeera e a agência France-Presse, quando foi morto na sexta-feira enquanto fornecia um sinal de transmissão ao vivo para as emissoras.
O grupo estava trabalhando perto do vilarejo de Alma al-Shaab, próximo à fronteira com Israel, onde os militares israelenses e o Hezbollah têm trocado tiros em confrontos.
Maher Nazeh, ferido no mesmo incidente junto com seu colega da Reuters, Thaer Al-Sudani, disse que estavam filmando mísseis vindos de Israel quando um deles atingiu Abdallah quando ele estava sentado em um muro baixo de pedra perto do resto do grupo. Segundos depois, outro míssil atingiu o carro que estava sendo usado pelo grupo, incendiando-o.
Embora outros meios de comunicação, incluindo a Associated Press e a Al Jazeera, tenham dito que os projéteis eram israelenses, a Reuters não conseguiu confirmar se os mísseis foram realmente disparados por Israel.
A agência France-Presse e a Al Jazeera disseram que dois de seus jornalistas ficaram feridos no incidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.