“Os ataques continuam, eles não foram interrompidos em nenhum momento. No entanto, os que estavam sendo realizados até agora eram contra os edifícios onde o Hamas utilizava apartamentos para armazenar mísseis, fazer reuniões ou manter centros de comando”, disse ele em transmissão ao vivo feita pelo Portal iG neste sábado (14).
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“Agora, Israel está pedindo para que [os civis] saiam porque aqueles edifícios que não são utilizados como centros de operação de guerra, mas que estão sobre os túneis [construídos pelo Hamas] precisam ser destruídos. Esses civis estão sendo chamados a abandonarem a região para que Israel não cause perda de vidas civis”, continuou. “A intenção do Hamas é causar o maior número de vítimas civis possível, a intenção israelense é exatamente o contrário, é encontrar e punir os terroristas, mas não atingir a população civil.”
Neste sábado, de acordo com Marcos, Israel ainda não fez nenhuma incursão por terra, somente ontem, “com objetivos de busca de informações”. Na ocasião, segundo ele, as forças israelenses encontraram corpos em Gaza de pessoas que eram ditas como desaparecidas.
Marcos disse que tem percebido uma diminuição dos ataques do Hamas contra Israel, mas ele acredita que isso só está acontecendo porque o grupo extremista quer manter estoques de munição suficientes para “um momento que eles acharem importante”.
“Mas o fato de a barragem de foguetes ter diminuído não significa que não há bombardeios”, disse ele, afirmando que algumas regiões ainda estão recebendo ataques “em um ritmo impressionante”.
Ele ainda relatou que, pouco antes de começar a live, aconteceu um fato inédito em Holon. “Foi destruído um míssil inimigo no ar muito próximo aqui da minha casa sem ter havido a sirene antes, coisa que ainda não tinha acontecido. Ou seja, a sirene não tinha sido acionada, mas o míssil chegou em Holon e foi explodido a 500 metros de altura, mais ou menos, e entre 100 e 150 metros de distância da minha casa”, afirmou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.