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MATO GROSSO

Tratamento ofertado pelo MT Hemocentro melhora sintomas de pacientes com doenças crônicas

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O MT Hemocentro é referência em Mato Grosso no tratamento com aférese terapêutica, indicada para pacientes com doenças crônicas, como autoimune, neurológicas e reumatológicas. O tratamento consiste na retirada de forma automatizada dos anticorpos que estão no sangue e atacam o organismo e a substituição deles por plasma, possibilitando a melhora substancial do quadro clínico.

Juliane Cristina Costa é paciente do MT Hemocentro e já realizou três sessões da aférese terapêutica ou plasmaférese, como também é conhecida. Juliane tem encefalite e faz o tratamento para amenizar as crises que a doença causa.

“Depois que eu comecei o tratamento tive uma melhora substancial dos sintomas da encefalite. Não tenho mais crises de tremor e dor de cabeça. A plasmaférese me ajudou bastante, além de ser indolor e tranquila. Durante as sessões, eu até descansava. Agradeço a equipe do MT Hemocentro por me receber tão bem”, disse a paciente.

Conforme a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, o atendimento ocorre no ambulatório da unidade e, em situações excepcionais e caso haja indicação médica, a equipe também vai até os pacientes que estão hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do SUS.

“Esse é um serviço que oportuniza melhor qualidade de vida a muitos pacientes. Nós estamos contentes com os resultados e trabalhamos diariamente para melhoria e modernização dos serviços ofertados pelo MT Hemocentro”, ressaltou Gian.

A médica hematologista e hemoterapêuta do MT Hemocentro, Paloma Borges de Santos Valk, explicou que durante as sessões o paciente fica conectado em uma máquina extracorpórea que remove seletivamente células anormais ou substâncias no sangue que atacam o organismo.

“A continuidade desses ataques pode levar à morte ou incapacitar o indivíduo e a plasmaférese auxilia justamente nisso, porque é como se todo o sangue fosse trocado e, dessa forma, são interrompidos esses ataques”, acrescentou a médica.

As sessões do tratamento podem levar entre uma e duas horas, a depender do peso do paciente, e o número de sessões é definido pelo médico. No decorrer dos atendimentos, as equipes monitoram a pressão arterial e temperatura do paciente.

Serviço

O MT Hemocentro é a única unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferta a plasmaférese em Mato Grosso. Para a realização do procedimento no banco de sangue, é necessário que a unidade de saúde onde o paciente é atendido entre em contato com o hemocentro pelo e-mail gmt@ses.mt.gov.br ou telefone (65) 98464-5563 para receber as orientações necessárias da regulação.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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