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MUNDO

Manifestantes se dividem em apoio a palestinos e israelenses

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Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em todo o Oriente Médio e em partes da Ásia, da Europa e dos Estados Unidos nesta sexta-feira (13), para apoiar os palestinos e condenar Israel, à medida que o país intensifica os ataques à Faixa de Gaza, em retaliação ao Hamas.

Por outro lado, comunidades judaicas nos Estados Unidos, na França e em outros lugares realizaram manifestações de solidariedade a Israel após o ataque do Hamas, o mais mortal contra civis israelenses nos 75 anos de história do país.

Há um forte apoio e simpatia por Israel por parte dos governos ocidentais e de muitas pessoas devido aos ataques promovidos pelo Hamas, mas a resposta de Israel também despertou raiva, especialmente em países árabes e muçulmanos.

Na Turquia, multidões se reuniram em frente às mesquitas gritando contra Israel e saudando o Hamas. Na cidade de Diyarbakir, no sudeste, o empresário Mikail Bakan, de 46 anos, disse: “Todo o mundo muçulmano precisa se unir contra Israel”.

Em Nablus, na Cisjordânia ocupada por Israel, jovens incendiaram ruas e entraram em confronto com os militares israelenses. Uma enorme bandeira palestina foi hasteada num protesto em Roma, e ocorreram manifestações em outra cidades europeias, como em Braband, na Dinamarca, e em Berlim, na Alemanha, onde alguns manifestantes foram detidos pela polícia.

A Alemanha e a França proibiram as manifestações pró-Palestina e vários países ocidentais afirmaram ter reforçado a segurança nas sinagogas e em escolas judaicas temendo que os protestos pudessem levar à violência.

O Hamas, que governa Gaza, convocou os palestinos a protestarem contra o bombardeio de Israel ao território bloqueado.

Nos Estados Unidos, os manifestantes mostraram solidariedade com ambos os lados do conflito. Grandes cidades, de Nova Iorque a Los Angeles, reforçaram o policiamento em bairros judeus e muçulmanos.

Em Bagdá, na sexta-feira, dezenas de milhares de iraquianos se manifestaram no centro da Praça Tahrir, agitando bandeiras palestinas e queimando a bandeira de Israel, enquanto gritavam palavras anti-EUA e slogans anti-israelenses.

“Estamos prontos para nos juntarmos à luta e para livrar os palestinos das atrocidades israelenses”, disse Muntadhar Kareem, professor de 25 anos.

Manifestações organizadas pelo Estado foram realizadas em todo o Irã — cujo governo é o principal apoiador do Hamas e um dos principais inimigos de Israel — em apoio ao grupo militante, informou a TV estatal.

O povo judeu fará vigílias e manifestações em apoio a Israel. Em Varsóvia, o rabino-chefe da Polônia, Michael Schudrich, fará uma oração pela paz. Os membros da comunidade judaica da França se reunirão na maior sinagoga de Paris para o Sabbath.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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