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MUNDO

Hamas rejeita saída de civis do norte de Gaza

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O grupo islamita Hamas rejeitou, nesta sexta-feira (13), o ultimato de 24 horas dado pelo exército israelense para que os civis se retirassem do norte da Faixa de Gaza. A ordem de Israel implica no deslocamento de metade dos 2,3 milhões de pessoas que moram em Gaza.

“O nosso povo palestino rejeita a ameaça dos dirigentes da ocupação [israelense] e os seus apelos para que abandonem as suas casas e fujam para o sul ou para o Egito”, disse o Hamas num comunicado citado pela agência de notícias francesa AFP.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), que criticou a ordem israelense, anunciou que se retirou para o sul da Faixa de Gaza.

“Por entendermos que há aqui civis que não são nossos inimigos e que não queremos atingi-los, estamos pedindo que se retirem”, justificou um porta-voz do exército de Israel, Jonathan Conricus, mencionado pela agência de notícias norte-americana Associated Press – AP.

Ofensiva terrestre

Israel tem concentrado forças junto à Faixa de Gaza numa indicação de uma possível ofensiva terrestre, depois de ter bombardeado o território controlado pelo grupo Hamas nos últimos dias.

A escalada no conflito foi desencadeada pela incursão sem precedentes do Hamas em Israel, no sábado (7), matando civis e militares e fazendo mais de uma centena de reféns, levados para a Faixa de Gaza.

Desde então, o conflito provocou mais de 1,3 mil mortos do lado israelense e mais de 1,5 mil do lado palestino. Os bombardeios de Israel afetaram também a vida de mais de 423 mil pessoas na Faixa de Gaza.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, comparou os deslocamentos em massa que ocorrem na Faixa de Gaza ao êxodo de 1948, quando 760 mil palestinos fugiram ou foram expulsos de suas casas após a criação do Estado de Israel.

Abbas “opõe-se totalmente” à saída de palestinos da Faixa de Gaza, como foi ordenado pelo exército de Israel, considerando que isso “equivaleria a uma segunda Nakba [que significa “catástrofe” em árabe] para o nosso povo”.

Hezbollah faz ameaça

O grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, disse que está “pronto” e que “contribuirá” para o conflito contra Israel, apesar de vários países terem apelado para não entre na guerra. “Quando chegar a hora de atuarmos, assim o faremos”, disse um dos representantes do Hezbollah, Naim Qassem.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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