A morte da brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, foi confirmada pelo governo brasileiro na manhã desta sexta-feira (13). Ela e o namorado estavam desaparecidos em Israel desde sábado (7), data do início dos bombardeios do grupo terrorista Hamas .
“Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, disse o Itamaraty através de nota.
O israelense Gabriel Azulay, companheiro de Karla, teve a morte confirmada por amigos do rapaz na quarta-feira (11). O casal estava na rave chamada Universo Paralello, que aconteceu no deserto de Negev, no sul de Israel e a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza naquele fim de semana.
Outros dois brasileiros que estavam nessa festa, Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu , ambos de 24 anos, também foram encontrados mortos. Até o momento, 260 corpos foram achados no local onde acontecia a rave.
Karla era a última brasileira desaparecida no país. Natural do Rio de Janeiro, ela morava em Israel há 11 anos, na cidade de Bet Ezra, Hadarom. Mendes é mãe de um rapaz de 19 anos que morava com ela e é membro do exército israelense.
Durante o ataque, Stelzer chegou a gravar um áudio e mandar para amigos. Ela e o namorado se abrigaram em um bunker, mas precisaram sair do local após o refúgio ser bombardeado.
“Fomos para a mamada (bunker), para se proteger (…) Aí vieram os terroristas e jogaram uma bomba dentro da mamada. A gente saiu correndo. Tem um amigo nosso que ficou lá”, disse Karla em áudio.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.