O Ministério da Saúde palestino afirmou nesta quinta-feira (12) que as equipes médicas de cirurgia dos hospitais da Faixa de Gaza “estão sob forte pressão” pelo alto número de feridos pelos ataques israelenses na região em decorrência da guerra entre o grupo armado palestino Hamas e Israel.
Mais cedo, a pasta já havia afirmado que o sistema de saúde local está colapsado. Em nota, o ministério agora pede ajuda internacional para lidar com o alto número de feridos, que já ultrapassa 6 mil.
Segundo o diretor do Departamento de Operações do Ministério da Saúde, Hani Hamada, centenas de feridos em “estado crítico” esperam em longas filas para conseguirem ser operados.
“As equipes de operações trabalham 24 horas por dia e sofrem de forte exaustão devido ao grande número de operações”, diz o ministério.
Hamada apelou para que haja uma “intervenção rápida” para salvar os feridos em Gaza. O diretor pede a abertura de corredores humanitários para que materiais médicos e profissionais da saúde consigam entrar em Gaza e feridos possam ser retirados da região para receber tratamento adequado.
Atualmente, a Faixa de Gaza está completamente cercada por Israel, que impede a entrada de itens básicos e combustíveis, além de ter cortado o acesso à eletricidade.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.