Segundo o jornal Haaretz, os parlamentares deram aval às nomeações dos membros do partido Unidade Nacional, Benny Gantz, Gadi Eisenkot, Gideon Saar, Chilli Tropper e Yifat Shasha-Biton como ministros sem pasta.
Durante a sessão, Netanyahu anunciou a ativação de algumas cláusulas que lhe permitiriam “declarar guerra ou tomar medidas militares significativas”, delegando autoridade ao comitê emergencial, que inclui o próprio premiê, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Gantz. A aprovação é feita no sexto dia de guerra.
De acordo com um dos líderes do Hamas Ali Baraka, citado pelo Russia Today TV, o grupo preparou a ofensiva contra Israel por dois anos, com métodos ultrassecretos e com a data de início da operação conhecida por poucos membros.
Baraka revelou ainda que os países “aliados” do Hamas foram informados apenas no início das ações. Nos últimos “dois anos o Hamas adotou uma abordagem racional”, pois “não esteve envolvido em nenhuma guerra e não se juntou à Jihad Islâmica nas suas batalhas recentes” e “tudo isto foi parte da estratégia do Hamas na preparação para este ataque”, explicou.
A estratégia, nas palavras do líder, foi a da desinformação de forma mais geral, para fazer as pessoas acreditarem que o Hamas “estava empenhado em governar Gaza” e que “tinha abandonado completamente a resistência”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.