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MUNDO

ONU alerta que comida e água estão acabando rapidamente em Gaza

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O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) alertou nesta quinta-feira (12) que suprimentos essenciais estavam em um nível perigosamente baixo na Faixa de Gaza depois que Israel impôs um bloqueio total ao território na esteira de ataques mortais do Hamas.

“Estamos vendo uma situação terrível se desenrolar na Faixa de Gaza, com alimentos e água escassos e acabando rapidamente”, disse Brian Lander, vice-chefe de emergências do PMA, com sede em Roma.

“O PAM está no local e está respondendo. Estamos fornecendo alimentos a milhares de pessoas que procuraram abrigo em escolas e em outros locais do território. Mas vamos ficar sem comida muito em breve”, disse à Reuters TV.

Israel anunciou um cerco total a Gaza na segunda-feira (9), bloqueando a entrada de alimentos, combustível e água no território costeiro e fechando todos os pontos de passagem após a violência promovida pelo Hamas no fim de semana, que matou mais de 1,3 mil pessoas. Israel anunciou que não fará exceções humanitárias enquanto o Hamas mantiverem reféns israelenses.

A agência pede que Israel e Egito criem corredores seguros para que o PMA possa levar suprimentos para Gaza e garantir que o pessoal da ONU possa trabalhar com segurança na área.

“Vimos vários locais que são considerados humanitários, ou clínicas e escolas que foram atingidas pelos ataques. Por isso, mais uma vez, apelamos às partes no conflito para que cumpram as suas obrigações de acordo com o direito humanitário internacional”, disse.

A agência da ONU responsável pelos refugiados palestinos (UNWRA) relatou que 11 de seus funcionários foram mortos no conflito até agora. “(É) uma tragédia terrível e realmente estendemos nossas condolências às suas famílias”, disse Lander.

Em tempos normais, a agência da ONU fornece assistência alimentar direta a cerca de 350 mil palestinos mensalmente, além de oferecer ajuda a quase 1 milhão de pessoas em cooperação com outros parceiros humanitários através de transferências de dinheiro.

Em relatório de 2023, as agências da ONU estimaram que 58% dos residentes da Faixa de Gaza necessitavam de assistência humanitária, com 29% dos lares de Gaza vivendo em condições extremas ou catastróficas, em comparação a 10% em 2022.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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