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BRASIL

Força-tarefa combate efeitos das chuvas em Santa Catarina

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Uma força-tarefa do governo federal desembarcou na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, para acelerar o apoio do governo federal a municípios atingidos pelas fortes chuvas e prestar assistência às comunidades.  

A comitiva – liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes – sobrevoou, nessa quarta-feira (11), as cidades mais afetadas pelos temporais, no Vale do Itajaí, entre elas, Rio do Sul e Taió. Depois, por terra, percorreu algumas localidades de Blumenau, onde seus integrantes se reuniram com o governador catarinense, Jorginho Mello, prefeitos, parlamentares e a comunidade. 

A comitiva ainda contou com as presenças da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Mauricio Abijaodi; do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros; do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, Décio Nery de Lima, e do diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Henrique de Oliveira Garcia. 

Ações federais 

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, celebrou a sinergia entre as defesas civis nas três esferas de governo – nacional, estadual e municipal.

“Começamos a fazer reuniões antes mesmo de as chuvas acontecerem. Assim como no governo estadual, existe um monitoramento feito por uma sala de situação do governo federal, que emite alertas e relatórios diariamente”, explicou. 

“A lógica é a que deve prevalecer. O cidadão é o mesmo para ser assistido por nós. Se nós quisermos assistir cada vez melhor, é melhor que a gente tenha um entendimento sempre entre as três esferas de poder, que a gente chega mais fácil, mais rápido, mais organizado para atender o cidadão e sua família, seja no sofrimento, ou depois, na reorganização da sua vida”, disse Waldez Góes. 

O governador Jorginho Mello apontou a necessidade de obras nos rios para evitar futuras enchentes, a exemplo de limpeza, desassoreamento, alargamento, desobstrução, remoção ou escavação de material no fundo de rios. “Uma das nossas prioridades é investir em dragagens e temos pressa”, afirmou.  

Sobre o auxílio financeiro para a reconstrução dos municípios afetados, Waldez Góes destacou que o governo federal já reconheceu, de forma coletiva, a situação de emergência em 82 municípios. “Os 82 municípios estão habilitados para entrar com seus planos de trabalho e nós estamos autorizados pelo presidente Lula a apoiar todos os municípios”. 

Waldez Góes listou as atividades de vários ministérios e órgão federais que, neste momento, estão à disposição de Santa Catarina para somar esforços. De acordo com o ministro, a Caixa Econômica Federal poderá disponibilizar o Saque Calamidade do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aos trabalhadores de cidades com o estado de calamidade pública já reconhecido; assim como a antecipação do pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, aos beneficiários residentes nestas regiões.  

Insumos

O ministro ainda detalhou a entrega de kit de medicamentos e insumos estratégicos, pelo Ministério da Saúde, para atendimento aos municípios atingidos por desastres naturais.

O diretor do Ministério da Saúde, Márcio Henrique de Oliveira Garcia, explicou que cada kit Calamidade é suficiente para atender cerca de 15 mil pessoas por 30 dias. Além disso, o Exército colocou à disposição dos gestores catarinenses 1.200 militares, veículos e equipamentos para auxiliar nos trabalhos locais. 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, explicou a ocorrência de tantos eventos extremos no Brasil, que têm se repetido com uma frequência maior, em 2023, influenciada pela ocorrência do fenômeno natural El Niño e pelo aquecimento das águas de oceanos. “As coisas vão se intensificando. E aquilo que levava 20 anos, 10 anos, agora, começa a acontecer amiúde,” acentuou.

Ela enfatizou que é preciso trabalhar com foco na prevenção. “Vamos trabalhar o emergencial preventivo, que é esse treinamento que a Defesa Civil vai fazer. E vamos trabalhar o emergencial estruturante. Não dá para a gente dizer mais que isso foi um fenômeno natural. Nós sabemos que vai se repetir! Não é fácil, mas, nós vamos fazê-lo”, frisou.  

Gestão das águas 

Durante a visita a Blumenau (SC), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o governo de Santa Catarina assinaram o Pacto pela Governança da Água. O documento pretende aperfeiçoar a gestão de recursos hídricos e a regulação dos serviços de saneamento básico. A adesão catarinense deverá  garantir a oferta deste recurso mineral em quantidade e qualidade. 

O diretor-presidente da ANA, Mauricio Abijaodi, enumerou partes do documento assinado. “A gente inclui, especificamente, a parte de capacitação, monitoramento hidrometeorológico, segurança de barragens, infraestrutura hídrica e a parte de saneamento básico, onde se busca, acima de tudo, levar dignidade às pessoas”, afirmou.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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