Ao menos nove jornalistas teriam sido mortos e outros dois estão desaparecidos na Faixa de Gaza, devido aos bombardeios vindos de Israel, em guerra contra o grupo radical Hamas. As informações dos óbitos foram confirmadas pelo grupo palestino de liberdade de imprensa MADA, pelo Comitê de Apoio ao Jornalista (JSC) e pelo portal AA.
Dois dos oito jornalistas mortos confirmados pelas autoridades locais faleceram enquanto cumpriam sua função, em um ataque aéreo de Israel. Além disso, três profissionais tiveram suas casas completamente destruídas.
Em 2006, a ONU adotou a Resolução S/RES/1738, estabelecendo uma estratégia para a segurança de jornalistas em conflitos armados. Além disso, a resolução nº 29 da Unesco condena a violência contra jornalistas e convoca os Estados-membros a prevenir, investigar e punir crimes contra profissionais da imprensa.
Até o momento, 26 jornalistas já foram assassinados no ano de 2023, de acordo com informações em tempo real da organização Repórteres Sem Fronteiras. Dados da Unesco apontam que desde o ano de 1993, cerca de 1.615 jornalistas que atuam como correspondentes de guerra foram mortos. Em 2023, já foram 34.
Os profissionais que atuam oficialmente como correspondentes de guerra (que têm credenciamento), quando detidos em conflitos, são considerados prisioneiros de guerra, acobertados pela Terceira Convenção de Genebra. Profissionais de imprensa sem essa oficialização são considerados apenas civis.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.