Militares israelenses disseram que “aeronaves hostis” vindas do Líbano entraram no país, acionando sirenes em toda a região norte do país enquanto pediam para a população se abrigar.
Os militares não especificaram qual tipo de aeronave conseguiu penetrar o espaço aéreo de Israel, mas já é sabido que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano, e os palestinos possuem drones e planadores.
Nesta quarta-feira (11), o Qassam, grupo armado ligado ao Hamas, afirmou ter bombardeado a região de Haifa, uma das maiores ao norte de Israel. Além disso, houve bombardeio no sul do Líbano.
Diante do ocorrido, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, declarou grande preocupação com os relatos de ataques recentes que envolveram o Líbano e o Hezbollah no confronto.
“Apelo a todos os partidos, e àqueles que têm influência sobre esses partidos, para evitarem qualquer nova escalada e repercussões”, disse ele aos jornalistas.
Já o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que Israel tem o direito de se defender contra ataques, mas que espera por respostas para que a tensão e violência não levem a uma escalada da guerra, evitando mais mortes de pessoas inocentes.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.