MUNDO
Armamento dos EUA chega a Israel nesta quarta, como apoio militar
Armamentos enviados pelos Estados Unidos chegaram a Israel nesta quarta-feira (11). Essa é a primeira leva de armas prometidas pelo presidente Joe Biden ao país, que está em conflito contra o grupo extremista Hamas desde sábado (7), numa escalada de violência.
O equipamento de guerra chegou pelo USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões do mundo. “A chegada desses reforços altamente eficientes à região é um forte sinal de dissuasão a qualquer ator hostil a Israel que considere tirar vantagem da situação”, disse o general Michael Kurilla, líder do Comando Central dos EUA.
Biden prometeu reforçar o apoio militar a Israel após cerca de 1.500 militantes do Hamas terem invadido, por terra, mar e ar, o território israelense. Desde a nova escalada de violência na região, mais de 2.250 pessoas morreram. De acordo com o porta-voz israelense, Jonathan Conricus, há reféns de outras nacionalidades sequestrados pelo Hamas, incluindo brasileiros.
O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quarta, durante coletiva de imprensa, que tem conhecimento das informações acerca de brasileiros sequestrados, mas que ainda não há confirmação. Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram operações de repatriação dos brasileiros na região; o primeiro voo ocorreu de forma bem-sucedida e chegou ao Brasil nesta madrugada.
A ajuda do presidente norte-americano a Israel levantou questões sobre o apoio à guerra na Ucrânia, um outro compromisso de Biden. Autoridades do governo insistem que Washington pode auxiliar ambos, mas reconhecem que haverá desafios. Há anos, Israel recebe um fluxo constante de apoio dos EUA.
Fonte: Internacional
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.
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Fonte: Internacional
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